União Brasil expulsa Celso Sabino do partido

Ministro é acusado de desrespeitar ultimato da legenda para desembarcar do governo Lula; ministro preferiu ficar no comando do Turismo

Por Da redação.

Fonte: Gabriela Vieira, SBT News

A comissão executiva nacional do União Brasil decidiu seguir nesta segunda-feira (8) com a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, do partido. A decisão foi tomada após reunião da sigla específica para analisar o caso.

Celso Sabino Roberto Castro Ministério Do Turismo

Segundo o União Brasil, a expulsão decorre de uma representação apresentada contra o ministro, que "permaneceu no governo federal, em atitude contrária a uma determinação do partido anunciada em setembro envolvendo todos os filiados".

"Atendendo a outra representação, a Comissão deliberou sobre a intervenção no Diretório Estadual do Pará, que passa a ser presidido por uma Comissão Executiva Interventora", acrescenta a sigla.

Em setembro, Celso Sabino anunciou oficialmente a saída do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época, a demissão já era esperada após a Executiva Nacional do União Brasil aprovar, em 18 de setembro, uma resolução que determina a saída imediata de todos os filiados da legenda que ocupam postos no governo.

O ministro, no entanto, continuou no cargo. Ele entregou o pedido de demissão a Lula, mas permaneceu no ministério até concluir uma viagem ao Pará, defendendo que sua vontade era clara, "continuar o trabalho que a gente vem fazendo".

Ainda em outubro, a sigla afirmou que avaliaria a conduta do ministro e o suspenderia de todas as funções por "desobediência". Desde setembro, Sabino já não responde mais pelo União Brasil no Pará, seu reduto eleitoral.

O futuro de Celso Sabino estava incerto desde a recomendação de expulsão feita pelo Conselho de Ética da própria legenda. A reunião para oficializar a expulsão foi realizada nesta segunda pela cúpula da sigla.

Em suas redes sociais o ministro se manifestou sobre a expulsão e disse ser uma decisão "injusta" e "equivocada".

"É uma decisão injusta, eu reputo até como absurda que o Diretório do Pará foi um diretório eleito regimentalmente, respeitando todas as regras do partido, possuía uma cadeia sucessória onde, apesar de que se o presidente do partido estadual falecesse, trocasse departido, fosse expulso do partido, se filiasse em outro partido, o normal seria a sucessão acontecer com a nomeação do primeiro vice-presidente como presidente, mas essa regra foi desrespeitada", afirmou.

Celso acrescentou estar "encerrando um ciclo". "Sem deixar de trabalhar pelo que mais importa, o povo do Pará", acrescentou.

 

 

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