Após troca “política” no comando de presídios, sindicato critica Governo do Estado
O posicionamento do sindicato ocorre após a troca de comando no Presídio de Jequié, onde o emedebista Elmar Lopes Silva assumiu o cargo
Créditos da foto: divulgaçãoTrês dias após o Governo da Bahia efetuar trocas no comando completo do Conjunto Penal de Jequié, o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb) publicou nesta terça-feira (13/6) uma nota de repúdio ao que chamou de “falta de interesse para resolver os sérios problemas do sistema prisional baiano”.
No último sábado, foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado a nomeação do emedebista Elmar Lopes Silva, primeiro-vice-presidente do diretório do MDB de Ibirataia, para o comando da prisão. Segundo o Sinspeb, “a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) erra ao nomear quadros políticos para cargos técnicos, como é o caso da gestão de penitenciárias”. O sindicato lembra, ainda, que o atual secretário da Seap, José Antônio Maia Gonçalves, foi uma indicação do MDB para o comando da pasta.
Elmar Lopes Silva assumiu a vaga do major da Polícia Militar João Henrique Rebouças da Cruz, que foi exonerado e realocado como Coordenador da Corregedoria da Seap. O movimento também foi criticado pelo sindicato, que chamou a situação de “um absurdo atrás de outro”.
“Este desrespeito com a categoria vem após uma grande vitória de todos os servidores penais, que foi a aprovação da Emenda Constitucional nº 31, que garantiu, depois de mais de 30 anos de luta, a criação da Polícia Penal na Bahia. Ao não nomear profissionais capacitados para o comando de unidades prisionais, o governo dá com uma mão e tira com a outra, e mostra a falta de interesse para resolver os sérios problemas do sistema prisional baiano”, diz trecho da nota.
LEIA MAIS: Governo tira major da PM de comando de conjunto penal de Jequié e aloca emedebista
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Elmar Lopes Silva assumiu a vaga do major da Polícia Militar João Henrique Rebouças da Cruz, que foi exonerado e realocado como Coordenador da Corregedoria da Seap. O movimento também foi criticado pelo sindicato, que chamou a situação de “um absurdo atrás de outro”.
“Este desrespeito com a categoria vem após uma grande vitória de todos os servidores penais, que foi a aprovação da Emenda Constitucional nº 31, que garantiu, depois de mais de 30 anos de luta, a criação da Polícia Penal na Bahia. Ao não nomear profissionais capacitados para o comando de unidades prisionais, o governo dá com uma mão e tira com a outra, e mostra a falta de interesse para resolver os sérios problemas do sistema prisional baiano”, diz trecho da nota.
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