Servidores do Judiciário Federal paralisam atividades e fazem protesto no CAB

Categoria reivindica reajuste salarial, reestruturação da carreira e melhorias na assistência em saúde

Por Da Redação.

Na manhã desta quarta-feira (28), servidores do Judiciário Federal — incluindo a Justiça Federal, Eleitoral e do Trabalho — paralisaram as atividades por três horas, entre 8h e 11h, em adesão ao Dia Nacional de Lutas e Paralisações. Eles cobram reposição salarial, reestruturação da carreira e isonomia na destinação dos recursos para a assistência em saúde. O ato ocorreu em frente ao prédio do Juizado Especial Federal (JEF), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

greve do judiciário

“Estamos há um ano e cinco meses sem qualquer avanço no projeto de reestruturação da carreira, que segue em debate no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além disso, seguimos sem reajuste salarial, enquanto a magistratura continua abocanhando o orçamento para manter seus privilégios”, critica Jailson Lage, servidor da Justiça Federal (TRF-1) e dirigente estadual da Central Sindical e Popular (CSP)-Conlutas.

Ele também apontou a disparidade no tratamento dado aos servidores e magistrados: “Nos impõem ajuste fiscal, tanto por parte do governo Lula quanto do CNJ, mas, para os juízes, os recursos seguem sendo liberados. A magistratura continua se autoconcedendo penduricalhos, enquanto nossos salários são achatados. E ainda somos tratados com deboche pela cúpula do Judiciário. Não aceitaremos isso.”

Durante a mobilização, a categoria aprovou um indicativo de greve a partir do dia 3 de julho. Até lá, novas manifestações estão previstas.

O protesto também foi marcado por manifestações de apoio à greve dos servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Somos categorias irmãs e travamos a mesma luta: por reposição salarial, reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. Nossa luta é conjunta. Por isso, manifestamos total apoio à greve dos colegas e repudiamos qualquer tentativa autoritária de corte de ponto dos grevistas”, declarou Lúcia Martins, servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e integrante do coletivo de base ‘Opinião Alternativa’.

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