"Se teve liberação pra aquela aglomeração na Barra, por que não pros eventos?", questiona Kannário após 7 de Setembro
Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, o cantor e parlamentar continuou o questionamento, porém em tom mais moderado.
O cantor e deputado federal Igor Kannário (DEM) criticou as aglomerações que ocorreram em Salvador e outras cidades do interior da Bahia na terça-feira (7/9), em atos favoráveis ao governo Bolsonaro e protestos contra o presidente da República.
"As pessoas que vão pro show também não tem nada a ver... Quando a polícia chega lá, a prefeitura... quando chega lá o car*lho e embargam o evento dizendo que não pode ter aglomeração. E aí? De quem é a culpa, então, nessa parada?", indagou.
"Se teve liberação pra aquela aglomeração toda na Barra, por quê não pode pra ter os eventos? Bora! Fala aí, alguém, pra mim!", completou, alegando que os artistas têm funcionários e várias pessoas que dependem dos eventos para "levar o sustento pras suas casas". "Queremos igualdade!", concluiu Kannário.
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Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, o cantor e parlamentar continuou o questionamento, porém em tom mais moderado. "Será que teve 500 pessoas nesses eventos? [Nós da classe da música] queremos trabalhar. Essa aglomeração pode mas shows ainda não estão permitidos? Nós fazemos parte da cultura do país, representamos a ‘Cidade da Música’ e fomos os mais prejudicados nessa fase. Até quando teremos que esperar”, questionou.
Kannário cobrou, ainda, ações do governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM). no sentido de agilizar e autorizar a realização de eventos no estado. Atualmente shows, festas, públicas e privadas, independentemente do número de participantes, continuam proibidas no estado por decreto do governo.
"Os protestos de ambas as partes reuniram mais de 500 pessoas em Salvador. Enquanto isso, nossa classe está proibida de trabalhar e sem perspectiva de retorno. Precisamos de uma resposta do governo", defendeu.
O setor de eventos registrou um prejuízo de R$ 270 bilhões com a pandemia somente no período entre março e dezembro do ano passado. As perdas levaram ao desemprego de 3 milhões de pessoas neste período.
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