‘Respondo com trabalho’: Bruno Monteiro rebate manifesto sobre sua gestão

Em entrevista ao Aratu 24h, Bruno Monteiro rebate manifesto sobre sua gestão e diz que respeita e dialoga com críticas

Por João Tramm.

Em entrevista ao Programa Aratu 24h, no quadro ‘Papo de Política’, o Secretário de Cultura, Bruno Monteiro, rebateu as críticas feitas por um manifesto contra sua gestão. Um grupo de 100 artistas enviou carta ao governador Jerônimo Rodrigues a qual critica o financiamento da pasta.

“A cultura só acontece e se desenvolve em um ambiente democrático, para nós que trabalhamos na cultura o manifesto é muito natural. É um manifesto que traz reivindicações para cultura, por mais investimentos. Óbvio que tem algumas questões que nós eventualmente não concordamos, os estudos que o embasam são de muitos anos antes da minha gestão, mas nós estamos juntos na luta, com muito respeito sempre. Todos queremos mais investimentos. Eu recebo sempre com muito respeito e disposição de dialogar”, declarou.

 ‘Respondo com trabalho’, rebate Bruno Monteiro sobre manifesto contra sua gestão; Foto: Lucas Rosário/Secult-BA

Natural de Porto Alegre, Bruno Monteiro sempre foi alvo de críticas por não ser de origem da cultura do estado. Sobre essas alegações, o secretário classificou como xenofóbica, e disse que a esse tipo de abordagem ele 'responde com trabalho'. Monteiro ainda negou que o movimento tratasse de ‘fogo amigo’ para o derrubar do cargo.

Reforma no TCA

Ainda na entrevista, o secretário comentou sobre a reforma do Teatro Castro Alves. Com investimento de R$ 260 milhões e previsão de conclusão no primeiro semestre de 2026, o projeto é conduzido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

“A maior intervenção da história do Teatro Castro Alves, teatro que tem mais de 60 anos de história. Estamos trabalhando entre o mês de maio e junho para termos essa obra concluída e o teatro reaberto com uma programação super especial. A reforma do Teatro Castro Alves está no monte de 260 milhões de reais, sendo 160 milhões na obra física e o restante em equipamento”, detalhou.

De acordo com o secretário de Cultura da Bahia, além da requalificação estrutural, o projeto preserva a memória do teatro, tombado como patrimônio cultural do Brasil pelo Iphan em 2014. TCA terá ainda um novo prédio que vai ligar espaço ao bairro do Garcia.

“Agora a gente vai ter uma sala principal bem diferente, porque embaixo daquele carpete vermelho, que nós estávamos acostumados a pisar, havia um piso de madeira nobre, que agora toda ela ficará aparente. Vai deixar não só mais bonito, mas com uma acústica melhor”, acrescentou.

Ainda nesta visita do secretário ao Grupo Aratu, Bruno Monteiro afirmou ao Aratu On que o Carnaval 2026 terá forte apoio a blocos afro.

Bruno Monteiro em entrevista ao Aratu 24h

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