Novo Ministério do Emprego abrirá mais de 200 cargos de indicação política
Com a reforma ministerial que ainda será anunciada nos próximos dias pelo presidente, Guedes deixará de ter o controle da área que formula as políticas de emprego e de Previdência do governo.
A criação do novo Ministério do Emprego e Previdência pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já atingiu o maior orçamento do governo, acima de R$ 700 milhões, ameaça tirar cerca de 85% do orçamento controlado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, além de se tonar cenário de uma forte competição por cargos.
A nova pasta, que atualmente é uma secretaria especial da Economia, será liderada pelo atual ministro da Secretaria de Governo, Onyx Lorenzoni. Ele terá pelo menos 202 vagas importantes, que devem ser para indicações políticas.
A expectativa é que a equipe técnica responsável pelas áreas trabalhista e previdenciária seja mantida. São cerca de 60 vagas para a equipe técnica responsável pelas áreas trabalhista e previdenciária, seis cargos da Dataprev, 27 superintendências regionais do trabalho, 5 superintendências e 104 gerências-executivas do Instituto Nacional do Seguro Social em todo o Brasil.
Com a reforma ministerial que ainda será anunciada nos próximos dias pelo presidente, Guedes deixará de ter o controle da área que formula as políticas de emprego e de Previdência. Com isso, o Ministério da Economia, que atualmente cuida de um orçamento de R$ 724,8 bilhões, poderá ficar com cerca de R$ 100 bilhões por ano.
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