Lula admite falhas na comunicação do governo e promete mudanças
Durante participação virtual no seminário A Realidade Brasileira e os Desafios do Partido dos Trabalhadores, realizado em Brasília, Lula criticou tanto a condução das estratégias de comunicação quanto a sua própria atuação na área
Fonte: Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu nesta sexta-feira (6) problemas na comunicação do governo federal e afirmou que fará “as correções necessárias”. Durante participação virtual no seminário A Realidade Brasileira e os Desafios do Partido dos Trabalhadores, realizado em Brasília, Lula criticou tanto a condução das estratégias de comunicação quanto a sua própria atuação na área.
“Quero dizer que há um erro, um equívoco meu na comunicação. O [secretário de Audiovisual, Ricardo] Stuckert costuma dizer: ‘Presidente, o senhor é o maior comunicador do nosso partido, o senhor tem que falar mais’. E a verdade é que eu não tenho organizado as entrevistas coletivas, elas não têm sido feitas como deveriam”, admitiu.
O presidente também destacou que a comunicação digital do governo tem falhado em apresentar de forma eficiente as ações da gestão e reforçou a necessidade de ajustar a estratégia. “Precisamos começar a fazer as coisas do jeito que precisam ser feitas, porque não serão nossos adversários que vão falar bem do governo”, afirmou.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), comandada por Paulo Pimenta, tem enfrentado críticas desde o início do terceiro mandato de Lula. Parlamentares e aliados questionam a falta de impacto de programas e iniciativas governamentais que deveriam melhorar a percepção pública da gestão.
A relação de Pimenta com o presidente e a primeira-dama Janja tem sido destacada, mas isso não poupou a pasta de cobranças por resultados mais efetivos. A insatisfação entre aliados ganhou força diante da falta de resposta pública a críticas feitas pela oposição e de uma estratégia digital considerada insuficiente para os padrões do atual debate político.
Lula, que reconheceu sua ausência em coletivas de imprensa e diálogos diretos com os veículos de comunicação, indicou que a mudança na abordagem será prioridade. “É um erro do governo, e sou obrigado a fazer as correções necessárias”, concluiu.
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