Juíz volta atrás e determina que processo que investiga o Instituto Lula seja enviado ao DF
O envio dos processos da Vara de Curitiba para o DF havia sido deliberada pelo ministro Edson Fachin, quando anulou todas as condenações do ex-presidente.
A defesa do ex-presidente Lula entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a decisão do juíz Luiz Antônio Bonat, titular da 13º Vara Federal de Curitiba, que suspendeu o envio de dois processos contra o petista à Justiça do Distrito Federal. Nesta quinta (25/3), o magistrado voltou atrás e retomou o envio de um dos processos ao DF.
O envio dos processos da Vara de Curitiba para o DF havia sido deliberada pelo ministro Edson Fachin, quando anulou todas as condenações do ex-presidente. Na ocasião, ele citou que a Justiça Federal do Paraná não tinha competência para julgar os quatro processos envolvendo o ex-presidente, no âmbito da Operação Lava Jato.
Bonat, no entanto, interrompeu o envio dos processos envolvendo o Instituto Lula e as doações da Odebrecht, alegando "prejudicialidade dos efeitos do aludido julgado em relação à remessa de feitos à Seção Judiciária do Distrito Federal". A decisão foi tomada após o STF declarar a suspeição do ex-juíz Sérgio Moro.
No despacho de hoje, Bonat afirmou que o envio do processo foi retomado após a comunicação formal da decisão do STF, e que entendeu que era "desnecessária a interrupção da remessa dos autos". Já a ação penal sobre o terreno do Instituto ainda não foi enviada ao DF, porque a defesa do ex-presidente precisa ter acesso aos documentos.
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