Jaques Wagner vê Simone Tebet como opção para vice de Lula

Jaques Wagner vê Simone Tebet como opção para vice de Lula. O líder do governo no Senado considerou o nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), como uma possível opção para integrar a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.

A declaração foi feita após o senador ser questionado sobre a hipótese de o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disputar um cargo em São Paulo. O representante do PSB foi reconhecido nos últimos meses por sua atuação ante ao tarifaço.

Jaques Wagner vê Simone Tebet como opção para vice de Lula

As falas ocorreram na mesma semana em que o presidente Lula reafirmou sua disposição em concorrer a um quarto mandato.

“Seria bastante positivo. A chapa com Tebet abre diálogo com segmentos importantes”, declarou o parlamentar, conforme publicado pelo Estadão.

Ainda assim, Wagner ressaltou que prefere a manutenção da chapa atual entre Lula e Alckmin, por considerá-la “vitoriosa”. “Minha opinião é manter a chapa vitoriosa, com Alckmin na vice. Temos que montar o time para enfrentar o adversário que vier”, afirmou o senador.

Durante visita à Indonésia, o petista declarou que está preparado para disputar novamente em 2026 e que, caso seja reeleito, pretende fortalecer ainda mais as relações internacionais.

Tebet iniciou sua trajetória próximo a Lula no segundo turno das eleições de 2024. "Me omitir seria desonrar minha trajetória política. Não anularei meu voto. Não votarei em branco. Há um Brasil a ser imediatamente reconstruído e reunido", falou. 

Lula reafirmou seu interesse em disputar o quarto mandato na Indonésia. Nesta mesma viagem, o presidente afirmou que traficantes “são vítimas dos usuários de drogas”.

A fala gerou controvérsia nesta sexta-feira (24) durante uma coletiva de imprensa em Jacarta, na Indonésia. Ao abordar o tema do combate às drogas, o petista declarou que os traficantes são “vítimas dos usuários” e que seria “mais fácil”, tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos, “combater viciados”.