Inquérito contra ex-presidente da UPB e esposa vereadora é arquivado

Segundo o relatório final, não há indícios que justifiquem a continuidade da investigação contra Quinho, ex-presidente da UPB, e sua esposa, eleita vereadora em 2024

Por Da Redação.

A Polícia Federal em Vitória da Conquista concluiu, nesta terça-feira (1º), o inquérito policial que investigava a vereadora de Vitória da Conquista, Leia Meira (Leia de Quinho), e o ex-prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre (Quinho), pelos supostos crimes de compra de votos e lavagem de dinheiro, na eleição de 2024

Quinho e a esposa, Léia, eram investigados por crimes eleitorais cometidos em 2024.Foto: Rede Sociais

O Aratu On havia divulgado que a PF apurava recursos na ordem de R$ 1 milhão, que teriam sido utilizados no suposto esquema. Parte destes valores teria empregado na compra de votos e desvio de recursos de financiamento eleitoral, com utilização de candidaturas laranja.

Após todas as diligências, a PF afirmou não encontrar provas que comprovassem a prática dos crimes investigados, encerrando a apuração sem realizar indiciamentos. Segundo o relatório final, não há indícios que justifiquem a continuidade da investigação.

Durante a apuração, adversários políticos exploraram o caso para questionar a atuação dos investigados. No entanto, com a conclusão do inquérito, a Polícia Federal confirmou a inexistência de qualquer prática criminosa.

O Inquérito

O inquérito policial, iniciado em outubro do ano passado, apontava que eleitores recebiam entre R$ 100 e R$ 150 para votar em Léia. O suposto crime acontecia, inclusive, no comitê de campanha da candidata, posteriormente eleita vereadora com 4.272 votos, resultado que a colocou como a segunda mais votada na cidade.

A investigação apontava, ainda, que motoristas por aplicativo recebiam R$ 400 para plotar veículos com imagens da campanha de Léia. 

Em outra frente, a PF investigava possível transferência irregular de mais de dois mil eleitores de Belo Campo, cidade da qual Quinho era prefeito à época, para Conquista – na ocasião, Léia também era primeira-dama do município.

O inquérito também apurava o uso de ao menos seis supostas candidaturas laranjas para receber recursos do fundo partidário do PSD, por meio de cotas para mulheres. Cinco delas teriam recebido verbas públicas. São elas: 

Gerlane dias: R$ 85 mil (101 votos recebidos)

Professora Sandra: R$ 85 mil (90 votos)

Wilma Dias: R$ 80 mil (25 votos recebidos)

Polly do Ibirapuera: 80 mil (51 votos recebidos)

Dora Lanches: R$ 50 mil (121 votos recebidos)

Márcia Novais: sem recursos do fundo partidário (76 votos recebidos)

A Polícia Federal informou que não encontrou provas para validar o indiciamento. Foto: Redes Sociais

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