Indicação da AL-BA ao TCM deve acontecer após período eleitoral, diz Adolfo Menezes
Até o momento, não há nomes oficialmente lançados. Contudo, internamente, ao menos 5 nomes já surgem no páreo: Alex Lima (PSB), Ivana Bastos (PSD), Fabricio Falcão (PCdoB), Tom Araújo (UB) e Alex da Piatã (PSD)
Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes admitiu nesta quinta-feira (26/5) que a indicação da Casa para a cadeira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) só deve acontecer após a eleição, em outubro. Nesta semana, o conselheiro Raimundo Moreira se aposentou e abriu uma vaga na corte.
Ao Aratu On, o deputado estadual reiterou o que já havia declarado no último mês ao Linha de Frente. Na visão dele, após rompimento do PP com o governador Rui Costa (PT), a bancada governista ficou enfraquecida. Neste cenário, uma disputa pela vaga de conselheiro poderia formar uma crise política dentro do Legislativo.
"Em virtude dos últimos acontecimentos, o governo só tem três ou quatro deputados a mais. Tem vários nomes da bancada do governo querendo, então pode haver um problema político, pois alguém pode se sentir desprestigiado", explicou.
Até o momento, não há nomes oficialmente lançados. Contudo, internamente, ao menos cinco nomes já surgem no páreo: Alex Lima (PSB), Ivana Bastos (PSD), Fabricio Falcão (PCdoB), Tom Araújo (UB) e Alex da Piatã (PSD).
"A paridade é muito pequena entre um grupo e outro. Então, é natural que vários candidatos queiram ir. Uns já lançados e outo que querem", avaliou Menezes.
PRESIDENTE NO TCM?
O presidente da AL-BA ressaltou que não deve tentar a vaga no TCM, ainda que a possibilidade lhe agrade. "Cada dia, a atividade política está mais esculhambada. O deputado [Adolfo Menezes] vai deixar de ir para o céu por lealdade ao governador", assegurou.
Ao Linha de Frente, ele já havia citado a lealdade a Rui Costa para não entrar na disputa pela cadeira na corte de contas. Questionado se após o período eleitoral isto poderia mudar, ele afirmou que, na política, "nada é impossível", mas assegurou que não irá abdicar do mandato parlamentar.
"Se o governador não quisesse, eu não seria presidente da Assembleia. Claro que entram outras coisas e outras pessoas que ajudaram. Mas eu não irei abrir mão [do mandato]", explicou.
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