Governo Lula se mobiliza contra possível aprovação do PL da Anistia

Presidente alerta para riscos da proposta que pode beneficiar Jair Bolsonaro e condenados do 8 de janeiro

Por Da redação.

O Palácio do Planalto acompanha com atenção as movimentações no Congresso em torno do PL da Anistia, articulado pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante. A iniciativa busca perdoar investigados, processados e condenados desde 2019, o que pode atingir diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível e sob julgamento no STF.

Partidos da base do governo iniciaram uma campanha para barrar o projeto, com ações nas redes sociais e convocação da militância para protestos no 7 de setembro.

Governo Lula se mobiliza contra possível aprovação do PL da Anistia; Marcelo Camargo Agência Brasil

Em discurso divulgado na quinta-feira (4), Lula demonstrou preocupação: “Se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia. O Congresso tem ajudado o governo, aprovou quase tudo que o governo queria, mas a extrema-direita tem muita força ainda”.

A proposta inclui o perdão a multas, indenizações e inelegibilidades, além de beneficiar condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Sóstenes informou que o PL não será votado na próxima semana, período em que o STF retomará o julgamento de Bolsonaro, mas deve ser pautado em seguida.

Obstrução da pauta pela anistia

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, pediu perdão ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, nesta quarta-feira (7) durante sessão de volta aos trabalhos da Casa.

A obstrução no Congresso Federal por parte dos parlamentares de oposição durou 2 dias. Os políticos pediam a votação de temas como: anistia dos condenados pelo 8 de janeiro, fim do foro privilegiado e impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto isso, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus que respondem por tentativa de golpe de Estado, nos eventos do dia 8 de janeiro de 2023, chegou ao segundo dia. A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante o segundo dia de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que “não há uma única prova” da participação dele na trama golpista.

Sóstenes Cavalcante

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