Famosos LGBTQIAPN+ se manifestam contra projeto que proíbe casamento homoafetivo no Brasil
Gil do Vigor, Bruna Gonçalves e Maria Gadú se posicionaram nas redes sociais; proposta precisa passar por pelo menos duas comissões antes da votação do plenário
Créditos da foto: Montagem / Instagram
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que proíbe o casamento homoafetivo no Brasil na última terça-feira (10/10). Após o anúncio, famosos como o economista e ex-BBB Gil do Vigor, a cantora Maria Gadú e a dançarina Brunna Gonçalves comentaram o projeto de lei. Gil chamou a proposta de "incontitucional".
A cantora Maria Gadú também se manifestou contra o projeto e chamou os deputados federais que votaram a favor da proposta de "machos escrotos".
[caption id="attachment_255049" align="alignnone" width="740"] Reprodução/ Redes sociais[/caption]
A dançarina e ex-BBB Brunna Gonçalves protestou contra a aprovação do projeto informando que é inadmissível a Câmara dos Deputados se preocupar com essa questão enquanto o Brasil sofre com tantos outros problemas. Brunna é casada desde 2019 com a cantora e compositora Ludmilla.
[caption id="attachment_255050" align="alignnone" width="740"] Reprodução/ Redes sociais[/caption]
Antes de chegar ao plenário, o projeto ainda precisa ser votado por outras comissões, como a Comissão de Direitos Humanos , presidida por Luizianne Lins (PT-CE), e a Comissão de Constituição e Justiça, comandada por Rui Falcão (PT-SP), para, por fim, ser votada no plenário e, se aprovada, ir para sanção da presidência da República.
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Hoje, durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvo de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. Fomos associados a palavras como 'doença' e nossa estrutura familiar foi deslegitimada, com alegações como… pic.twitter.com/ROLKkD3rN2
— GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) October 10, 2023
"Hoje, durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvo de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. Fomos associados a palavras como 'doença' e nossa estrutura familiar foi deslegitimada, com alegações como 'crianças criadas por casais homossexuais são privadas do valor pedagógico e socializador da complementaridade natural dos sexos na família'. Novamente, fomos alvos de ataques e nossas lutas foram minimizadas. No entanto, isso não é o fim. Vamos lutar com toda a nossa força contra essa atrocidade. Ninguém nos impedirá de amar!" , contou o economista
A cantora Maria Gadú também se manifestou contra o projeto e chamou os deputados federais que votaram a favor da proposta de "machos escrotos".
[caption id="attachment_255049" align="alignnone" width="740"] Reprodução/ Redes sociais[/caption]
"Cuidem da vida de vocês. Cuidem das famílias de vocês. Bando de machos escrotos querendo ditar sobre vidas. Sempre. Abandonam suas filhas e filhos e ainda tem a pachorra de se acharem no direito de decidir sobre o amor alheio. Não passarão. Vamos nos casar, vamos criar e amar nossas crianças e vocês vão ser sempre os imbecis que inventaram o pecado. Nós dizemos sim ao casamento, sim à maternidade, sim ao amor" disse a cantora em publicação nas redes sociais.
A dançarina e ex-BBB Brunna Gonçalves protestou contra a aprovação do projeto informando que é inadmissível a Câmara dos Deputados se preocupar com essa questão enquanto o Brasil sofre com tantos outros problemas. Brunna é casada desde 2019 com a cantora e compositora Ludmilla.
[caption id="attachment_255050" align="alignnone" width="740"] Reprodução/ Redes sociais[/caption]
"É inadmissível que depois de tantos problemas que o país sofreu nos últimos anos, este seja o maior incômodo para tantas mentes, que eu digo que são mentes ignorantes, atrasadas, cheias de desconhecimento e incompreensão, que ainda usam religião para esconderem seus preconceitos e falas abomináveis. Mais um dia em que a nossa comunidade sofre, e que sofre muito. A verdade é que a preocupação não está sendo com o nosso país e sim com a felicidade alheia".
Antes de chegar ao plenário, o projeto ainda precisa ser votado por outras comissões, como a Comissão de Direitos Humanos , presidida por Luizianne Lins (PT-CE), e a Comissão de Constituição e Justiça, comandada por Rui Falcão (PT-SP), para, por fim, ser votada no plenário e, se aprovada, ir para sanção da presidência da República.
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