Empresa responsável por ar-condicionado do HGE deixa funcionários sem salários

A falta de pagamento gerou revolta entre os trabalhadores, que ainda não receberam uma posição oficial da empresa sobre a quitação das pendências

Por Da Redação.

A empresa W. Almeida, responsável pela manutenção do sistema de ar-condicionado do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, deixou a unidade devendo aos funcionários um mês e 12 dias de salário, além de férias, FGTS e outros direitos trabalhistas. A falta de pagamento gerou revolta entre os trabalhadores, que ainda não receberam uma posição oficial da empresa sobre a quitação das pendências.


Veículo da empresa | Foto: Reprodução

Veículo da empresa | Foto: Reprodução




A empresa ganhou notoriedade recentemente após a falha no sistema de ar-condicionado do hospital, que resultou em reportagens e grande repercussão na imprensa. O problema gerou denúncias de pacientes e familiares, que relataram condições insalubres na UTI. O caso mais grave envolveu a morte de Marcelo Carvalho de Matos, de 62 anos, no último domingo (2). Familiares apontam que o calor intenso pode ter contribuído para a piora do quadro de saúde do paciente, que já havia recebido alta da UTI e aguardava transferência para um leito semi-intensivo.


Diante das irregularidades trabalhistas, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já analisa um processo para viabilizar o pagamento dos funcionários diretamente. Na última sexta-feira (16), a advogada Camila Valois cobrou andamento do caso junto à PGE. Além disso, um novo processo está sendo elaborado pela comissão processante, com apoio do advogado Diego. A expectativa é que, na próxima segunda-feira (19), o sindicato da categoria seja acionado para homologação dos valores devidos.


Desde o dia 13 de fevereiro, a empresa Global assumiu o serviço de manutenção do hospital e adiantou R$ 800,00 para os funcionários, tentando amenizar os impactos da crise deixada pela gestão anterior. O episódio reforça a necessidade de maior fiscalização sobre as empresas contratadas para serviços essenciais na rede pública de saúde.

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