Eduardo Bolsonaro vira alvo de ações do PSOL e PT após sobretaxa dos EUA

Deputado Eduardo Bolsonaro é acusado de conspirar contra o Brasil e de favorecer punições econômicas

Por Da Redação.

A imposição de uma tarifa de 50% sobre mercadorias brasileiras pelos Estados Unidos gerou fortes reações no Congresso Nacional. O PSOL ingressou com uma denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando que seja aberta uma apuração criminal contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de requerer sua prisão preventiva.

Segundo o partido, o filho do ex-presidente teria atuado em bastidores internacionais para influenciar diretamente o governo de Donald Trump a adotar a medida que penaliza a economia brasileira. A legenda sustenta que Eduardo cometeu crimes graves, como tentativa de subversão do regime democrático, ameaça à soberania do país e articulação de golpe institucional.

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Eduardo Bolsonaro vira alvo de ações do PSOL e PT após sobretaxa dos EUA; Bruno Spada/Câmara dos Deputados

“É inaceitável que um parlamentar fuja do Brasil para conspirar contra o próprio país e articule medidas que prejudicam a economia nacional. Ao menos a hipocrisia dos autointitulados patriotas que batem continência para a bandeira dos Estados Unidos ficou escancarada”, afirmou Paula Coradi, presidenta nacional do PSOL.

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Cassação de Eduardo Bolsonaro

No mesmo dia, o Partido dos Trabalhadores levou ao Conselho de Ética da Câmara uma nova representação solicitando a perda do mandato de Eduardo Bolsonaro. A legenda argumenta que ele vem, de forma sistemática, agindo fora do país em desacordo com os interesses da República brasileira.

O requerimento é assinado pelo deputado Lindbergh Farias (RJ), líder do partido na Casa, e pelo senador Humberto Costa (PE), que ocupa a presidência nacional em exercício. O texto complementa uma solicitação já protocolada em fevereiro.

De acordo com a nova peça, a participação ativa do parlamentar na ofensiva econômica de Trump contra o Brasil configura uma afronta à soberania nacional, fere a autonomia entre os Poderes e viola as normas éticas que regem o Parlamento.

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Marcello Casal jr/Agência Brasil

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