Bolsonaro tem melhora, mas segue sem previsão de alta

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou melhora progressiva nos exames laboratoriais do fígado, mas permanece sem previsão de alta médica. A informação consta no boletim divulgado no domingo, 28, pelo Hospital DF Star, em Brasília.

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Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 13 de abril, Bolsonaro passou por uma cirurgia abdominal, a sexta desde que foi esfaqueado em 2018. Segundo o comunicado, a gastroparesia — distúrbio que retarda o esvaziamento gástrico — ainda persiste, mas foi detectada atividade espontânea nos movimentos intestinais, considerada um sinal positivo para a evolução clínica. O ex-presidente segue sem poder se alimentar por via oral ou sonda gástrica.

Durante a recuperação, Bolsonaro permanece com visitas restritas apenas a familiares.

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Na quinta-feira (24) ele apresentou piora clínica, com elevação da pressão arterial. No dia seguinte, realizou tomografias de tórax e abdômen que descartaram a necessidade de novos procedimentos.

O declínio ocorreu após Bolsonaro ter sido notificado na UTI por uma oficiala de Justiça sobre a abertura do processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira, 22. No dia anterior, ele havia participado de uma live com os filhos, transmitida do quarto de internação, e recebeu visitas de aliados políticos e religiosos, como o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Obstrução intestinal de Bolsonaro

Obstrução intestinal é o bloqueio, parcial ou total, da passagem de alimentos digeridos pelo intestino. Pode ser causada por tumores, hérnias, inflamações, intoxicações ou bridas intestinais. Os principais sintomas são inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade de eliminar gases, náuseas, vômitos e dor em cólica.

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No caso de Bolsonaro, o quadro de obstrução é resultado das cirurgias realizadas após o atentado de 2018.