Bolsonaro diz que chora no banheiro sem Michele ver; "ela acha que sou machão"
O motivo do seu choro seria as decisões que tem tomado ultimamente. "Uma decisão minha mal tomada, muita gente sofre. Mexe na bolsa, no dólar, no preço do combustível", afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confessou que, as vezes, chora de tristeza escondido no banheiro de casa. A declaração foi dada em um encontro organizado por uma igreja evangélica, em Brasília, na noite desta quinta-feira (14/10).
"Cada vez mais nós sabemos o que devemos fazer. Para onde devemos direcionar as nossas forças. Quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa [Michelle Bolsonaro] nunca viu. Ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte acho que ela tem razão até", confessou.
Presidente @jairbolsonaro diz que chora sozinho no banheiro do Palácio do Alvorada.
“Minha esposa nunca viu. Ela acha que sou o machão dos machões”, afirmou o chefe do Poder Executivo. pic.twitter.com/drPWYMYrpE
— Metrópoles (@Metropoles) October 15, 2021
O motivo do seu choro seria as decisões que tem tomado ultimamente. "O que me faz agir dessa maneira? Eu não sou mais um deputado. Se ele errar um voto, pode não influenciar em nada. Um voto em 513. Mas uma decisão minha mal tomada, muita gente sofre. Mexe na bolsa, no dólar, no preço do combustível", afirmou.
Com o público de evangélicos, o presidente falou sobre os religiosos em cargo político, alfinetando seu principal rival politico, Lula (PT). "Olha, aquele partido [PT] que esteve com o MEC [Ministério da Educação] entregue por 12 anos a uma pessoa [Fernando Haddad], que ficou para trás comigo no segundo turno. E hoje nós temos um pastor no MEC", disse Bolsonaro.
O chefe de estado ainda falou sobre os três poderes. "Eu jogo dentro das quatro linhas [da Constituição], mas também não podemos aceitar que nenhuma pessoa jogue fora das mesmas. Os três Poderes são independentes e harmônicos. O Legislativo é extremamente importante para fiscalizar o Executivo. O Judiciário da mesma maneira, para dirimir os conflitos. Mas o Executivo tem que estar na frente para tomar as decisões. A gente não pode o tempo todo ser tolhido, impedido, por qualquer coisa, de prosseguir na nossa missão", concluiu.
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