Binho Galinha teria confrontado Adolfo Menezes após fala polêmica sobre o Conselho de Ética
O deputado Binho Galinha teria classificado as palavras do presidente como “desnecessárias” e prejudiciais à sua imagem
Fonte: Redação
Os bastidores da política baiana foram agitados nesta semana após o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), declarar publicamente que há medo entre os deputados para apreciar o caso de Binho Galinha (Patriota) no Conselho de Ética. A apuração do Aratu On revelou que, incomodado com a declaração, Binho Galinha teria até o gabinete de Menezes para cobrar explicações diretamente.
Segundo fontes próximas, a reunião teve momentos de tensão. O deputado Binho Galinha teria classificado as palavras do presidente como “desnecessárias” e prejudiciais à sua imagem, além de afirmar que está sendo julgado de forma precipitada, antes da conclusão dos procedimentos no Conselho de Ética.
A declaração de Adolfo Menezes ocorreu enquanto o presidente discutia a dificuldade de conduzir temas sensíveis na Casa, mencionando o “clima de medo” entre os parlamentares diante de questões polêmicas.
O caso de Binho Galinha no Conselho de Ética diz respeito a denúncias relacionadas à sua conduta parlamentar. No entanto, Adolfo Menezes destacou que a relutância dos deputados em tratar do tema reflete não apenas as complexidades internas da Assembleia, mas também o impacto político de uma eventual decisão.
Nos corredores da Assembleia, a declaração de Adolfo repercutiu entre os deputados, mas nenhum quis falar publicamente com a imprensa sobre a fala.
“Ao se referir ao que ”viram na imprensa”, o presidente da ALBA se utiliza de ilações de quem não tem acesso ao processo, tampouco conhece as provas. Assim, viola a presunção de inocência e os demais direitos e garantias fundamentais, que são inerentes a todas as pessoas”, diz trecho do posicionamento.
“Deve-se garantir o contraditório e a ampla defesa, conquistas históricas que não devem ser esquecidas por ninguém, muito menos por um parlamentar que preside a Assembleia Legislativa. É inadmissível que se trate uma pessoa como inimigo da sociedade. Urge destacar que os fins não justificam os meios”, acrescenta.
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