Após mostrar dedo do meio para manifestantes, Queiroga testa positivo para Covid-19 e fica em quarentena na terra do "Tio Sam"
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informou que os demais integrantes da comitiva realizaram o exame e testaram negativo para a doença e que o ministro passa bem.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, por meio de suas redes sociais, que testou positivo para a covid-19. Queiroga fez parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro que esteve em Nova York (EUA) para a a 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
O ministro disse que "ficará em quarentena nos EUA, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária". "Enquanto isso, o Ministério da Saúde seguirá firme nas ações de enfrentamento à pandemia no Brasil."
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informou que os demais integrantes da comitiva realizaram o exame e testaram negativo para a doença e que o ministro passa bem.
Bolsonaro e o restante de sua comitiva embarcaram na noite desta terça-feira (21/9) para o Brasil. O presidente fez o discurso de abertura da sessão de debates da 76ª Assembleia Geral da ONU. Em seu discurso, Bolsonaro disse que o Brasil está trabalhando na atração de investimentos da iniciativa privada e que possui “tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”.
Além de fazer o discurso de abertura, o presidente também se encontrou com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, para tratar com as relações comerciais entre os dois países e o fortalecimento da parceria bilateral, e com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, para tratar, entre outros temas, do acordo Mercosul-União Europeia.
GESTO OBSCENO
Na noite de segunda-feira (20/9), o ministro Queiroga fez um gesto obsceno para protestantes brasileiros anti-Bolsonaro que estavam em Nova York. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, o titular da Saúde aparece em um micro-ônibus que transportava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro.
No vídeo, ele olha para os manifestantes que estavam na calçada, em frente ao imóvel da missão brasileira na ONU, e mostra o dedo do meio ao ouvir eles chamarem o presidente de genocida e assassino, além dos gritos de "Fora Bolsonaro".
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