'A cada dia que Lula abre a boca, mais é desacreditado no País', diz Caiado
Caiado destacou que a pesquisa mais recente mostrou uma queda significativa na popularidade de Lula, que, segundo ele, está “totalmente desfragilizado”
Em entrevista ao programa Linha de Frente, conduzido pelo jornalista Pablo Reis, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou o Governo Lula 3. Caiado, que está em Salvador para lançar sua pré-candidatura à Presidência, apontou que o descrédito popular em relação ao atual governo está em níveis alarmantes.
O governador relatou que, ao visitar locais de grande importância religiosa na cidade, como a Igreja do Senhor do Bonfim e o Santuário de Irmã Dulce, conversou com diversas pessoas e percebeu um sentimento generalizado de frustração. “Impressionante, gente, olha, não é só pesquisa não. Eu hoje pela manhã fui à igreja do Senhor do Bonfim, fui ao santuário da Irmã Dulce, e conversando com as pessoas ali… é impressionante o desencanto das pessoas”, afirmou Caiado.
Em sua análise, o governador destacou que a pesquisa mais recente mostrou uma queda significativa na popularidade de Lula, que, segundo ele, está “totalmente fragilizado” e sem forças para concluir seu mandato de forma eficaz. Para Caiado, a administração do presidente não cumpriu as promessas feitas durante a campanha, o que gerou uma crescente desconfiança da população. “O descrédito dele é muito grande, porque tudo aquilo que ele prometeu ele não cumpriu e a população já não suporta mais que as pessoas iludam os eleitores para ganhar uma eleição e depois virar as costas para o eleitor”, declarou.
Ao abordar a estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) de reposicionar Lula como a principal figura do governo, Caiado afirmou que a tentativa de reabilitar sua imagem, por meio da exposição midiática, não tem surtido efeito. “Agora é botar o Lula para falar, o Lula, a cada dia que ele abre a boca, ele é desacreditado no país”, disse.
O governador também comentou sobre os altos índices de violência no Brasil, especialmente em Salvador, onde, segundo ele, a criminalidade tem tirado a sensação de segurança da população. Caiado relatou conversas com moradores locais e destacou o impacto da violência na rotina da cidade: “Aqui só tem uma conversa. Daqui para ir no metrô, a gente tem que arrumar um carro para levar os funcionários, porque se não ele é assaltado nesse trajeto. Ninguém caminha aqui depois das dez horas da noite, cada bairro tem uma facção que toma conta do bairro.”
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