'A cada dia que Lula abre a boca, mais é desacreditado no País', diz Caiado
Caiado destacou que a pesquisa mais recente mostrou uma queda significativa na popularidade de Lula, que, segundo ele, está “totalmente desfragilizado”
Por João Brandão.
Em entrevista ao programa Linha de Frente, conduzido pelo jornalista Pablo Reis, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou o Governo Lula 3. Caiado, que está em Salvador para lançar sua pré-candidatura à Presidência, apontou que o descrédito popular em relação ao atual governo está em níveis alarmantes.
O governador relatou que, ao visitar locais de grande importância religiosa na cidade, como a Igreja do Senhor do Bonfim e o Santuário de Irmã Dulce, conversou com diversas pessoas e percebeu um sentimento generalizado de frustração. “Impressionante, gente, olha, não é só pesquisa não. Eu hoje pela manhã fui à igreja do Senhor do Bonfim, fui ao santuário da Irmã Dulce, e conversando com as pessoas ali… é impressionante o desencanto das pessoas”, afirmou Caiado.
Em sua análise, o governador destacou que a pesquisa mais recente mostrou uma queda significativa na popularidade de Lula, que, segundo ele, está “totalmente fragilizado” e sem forças para concluir seu mandato de forma eficaz. Para Caiado, a administração do presidente não cumpriu as promessas feitas durante a campanha, o que gerou uma crescente desconfiança da população. “O descrédito dele é muito grande, porque tudo aquilo que ele prometeu ele não cumpriu e a população já não suporta mais que as pessoas iludam os eleitores para ganhar uma eleição e depois virar as costas para o eleitor”, declarou.
Ao abordar a estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) de reposicionar Lula como a principal figura do governo, Caiado afirmou que a tentativa de reabilitar sua imagem, por meio da exposição midiática, não tem surtido efeito. “Agora é botar o Lula para falar, o Lula, a cada dia que ele abre a boca, ele é desacreditado no país”, disse.
O governador também comentou sobre os altos índices de violência no Brasil, especialmente em Salvador, onde, segundo ele, a criminalidade tem tirado a sensação de segurança da população. Caiado relatou conversas com moradores locais e destacou o impacto da violência na rotina da cidade: “Aqui só tem uma conversa. Daqui para ir no metrô, a gente tem que arrumar um carro para levar os funcionários, porque se não ele é assaltado nesse trajeto. Ninguém caminha aqui depois das dez horas da noite, cada bairro tem uma facção que toma conta do bairro.”
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