Deputado denuncia manobra em substituição de leitos de ortopedia: 'É por isso que a fila da regulação não anda'
O Hoba foi entregue com a promessa de ampliar o atendimento especializado em ortopedia e traumatologia. A unidade conta com 212 leitos, sendo 30 de Terapia Intensiva (UTI)
DivulgaçãoO deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), protestou nesta segunda-feira (18/3) contra a possibilidade de encerramento de 100 leitos de ortopedia do Hospital Manoel Victorino, após a inauguração do Hospital Ortopédico da Bahia (Hoba) semanas atrás no Cabula, em Salvador.
“A chegada do novo hospital é uma coisa muito positiva e deve ser celebrada, mas a gente entende que os leitos do Manoel Victorino deveriam se somar aos do novo hospital Ortopédico, e não serem substituídos. A gente precisa de um ganho real de leitos, e não de uma substituição”, defende Alan Sanches.
O Hoba foi entregue com a promessa de ampliar o atendimento especializado em ortopedia e traumatologia. A unidade conta com 212 leitos, sendo 30 de Terapia Intensiva (UTI), o que deixa 182 para tratamento clínico e cirúrgico ortopédico.
“Se você fecha 100 e abre 182, na verdade você só está ofertando 82”, pontua Alan Sanches, que também é médico de formação.
“É por isso que a fila da Regulação não anda e continua causando tantos sofrimentos às famílias baianas. Essa forma de fazer a gestão de leitos, substituindo em vez de acrescentar, não ajuda a virar o jogo na Regulação. O que o Governo do Estado vem fazendo é criar uma percepção artificial de que a rede de saúde tem melhorado”, alerta Alan Sanches.
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“A chegada do novo hospital é uma coisa muito positiva e deve ser celebrada, mas a gente entende que os leitos do Manoel Victorino deveriam se somar aos do novo hospital Ortopédico, e não serem substituídos. A gente precisa de um ganho real de leitos, e não de uma substituição”, defende Alan Sanches.
O Hoba foi entregue com a promessa de ampliar o atendimento especializado em ortopedia e traumatologia. A unidade conta com 212 leitos, sendo 30 de Terapia Intensiva (UTI), o que deixa 182 para tratamento clínico e cirúrgico ortopédico.
“Se você fecha 100 e abre 182, na verdade você só está ofertando 82”, pontua Alan Sanches, que também é médico de formação.
“É por isso que a fila da Regulação não anda e continua causando tantos sofrimentos às famílias baianas. Essa forma de fazer a gestão de leitos, substituindo em vez de acrescentar, não ajuda a virar o jogo na Regulação. O que o Governo do Estado vem fazendo é criar uma percepção artificial de que a rede de saúde tem melhorado”, alerta Alan Sanches.
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