Suíca diz que ACSs e ACEs lutaram e conseguiram a derrubada dos vetos; “Vereador representa o povo”
A consideração é do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que defende a atuação dos profissionais de saúde que ocuparam o plenário da ‘Casa do Povo’ reivindicando o cumprimento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 120)
Derrubada dos vetos do Poder Executivo sobre o pagamento do piso salarial para Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes Comunitários de Combate às Endemias (ACEs) teve clima quente na Câmara de Vereadores de Salvador na última terça-feira (9/8), mas nada fora do comum em um ambiente parlamentar. A consideração é do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que defende a atuação dos profissionais de saúde que ocuparam o plenário da ‘Casa do Povo’ reivindicando o cumprimento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 120) aprovada pelo Congresso e promulgada pela Presidência da República.
“É uma vitória dos trabalhadores, da atuação deles junto a seus representantes. Vereador representa o povo trabalhador desta cidade. Os debates foram acintosos sim, mas nada fora do normal no parlamento. É neste plenário onde as ideias, projetos de leis e todo tipo de propostas que beneficiem o trabalhador devem ser exaustivamente debatidas. Serei sempre a favor do trabalhador, isso é indiscutível. Venho do setor privado e sei que não existe empresa sem trabalhador e ao contrário também. Entendo como funciona os gastos públicos, mas piso salarial é para ser cumprido”, descreve Suíca.
O edil petista parafraseou o economista alemão, Karl Marx, e diz que os trabalhadores, de fato, se uniram. “Marx tem um pensamento que é de simples compreensão e de fácil entendimento: ‘Trabalhadores do mundo, uni-vos’. E foi isso que aconteceu na Câmara. Os agentes de saúde reuniram seus representantes e atuaram politicamente para derrubar vetos que iam de encontro com seus interesses. Não tem outra versão. Debates são para isso mesmo e cada bancada atuou de acordo com a legislação. É disso que a sociedade precisa, mais união entre as categorias para solucionar entraves. E os trabalhadores de educação e saúde deveriam fazer o mesmo”, sintetiza Suíca.