Equipe do Grupo Aratu é agredida por segurança e apoiadores de Bolsonaro durante agenda em Itamaraju; presidente pede desculpas

A equipe de reportagem do Grupo Aratu presente neste domingo (12/12) em Itamaraju, no Extremo Sul da Bahia, foi agredida por seguranças e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O repórter Chico Lopes levou um tapa de um funcionário da segurança do chefe de Estado, que, no momento, pediu calma. Enquanto o funcionário ameaçava os profissionais da imprensa, um apoiador de Bolsonaro furtou o microfone da repórter Camila Marinho, da TV Bahia. Em defesa da colega, o jornalista da Aratu reagiu e foi ofendido pelo homem, que foi contido por pessoas próximas, mas seguiu, de longe, proferindo ameaças e ofensas.

Após o incidente, Bolsonaro recebeu a imprensa em outro local. Ele e o ministro da Cidadania, João Roma, pediram desculpas aos jornalistas pelas agressões.

Pelo Twitter, o governador Rui Costa (PT) lamentou as agressões sofridas pelos jornalistas. “Minha solidariedade à equipe de reportagem da Rede Globo, que foi agredida e impedida de realizar a cobertura jornalística durante carreata com o presidente em Itamaraju, na Bahia”, escreveu.

“A liberdade de imprensa é pilar fundamental da democracia e qualquer ataque ao jornalismo merece repúdio. O momento é de trabalho e solidariedade no Extremo Sul. Repudio violência contra a imprensa e oportunismo num momento de dor diante de uma tragédia. Vamos trabalhar”, acrescentou.

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— Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) December 12, 2021

O Grupo Aratu participa, com outras empresas, da campanha SOS Sul da Bahia, iniciada pela Salvador FM. Para participar, leve sua doação ao posto no Piso L2 do Shopping Paralela, em Salvador

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