Joe Biden envia carta para Bolsonaro e defende colaboração entre os países para combater a pandemia
Lula declarou na quarta-feira (17/3) que Biden é um "novo sopro para a democracia" e que não faz esse pedido para o governo brasileiro porque não acredita nele
O Palácio do Planalto comunicou nesta quinta-feira (18/3) que o presidente Jair Bolsonaro recebeu uma carta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual o norte-americano defende a cooperação entre os dois países no combate à pandemia e na área ambiental. O documento foi recebido pelo político brasileiro em 20 de janeiro.
A carta foi enviada como resposta aos cumprimentos de Bolsonaro na ocasião da eleição do americano. Biden teria respondido que "não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos" e saudou a oportunidade de unir esforços no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente.
Ele pediu, também, que os dois países unam esforços em fóruns multilaterais, como a COP26 -Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas- e a Cúpula do Clima. "Após enfatizar a responsabilidade comum dos dois líderes em tornar o Brasil e os EUA mais seguros, saudáveis, prósperos e sustentáveis para as gerações futuras, o presidente Biden saudou a oportunidade para que ambos os países unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente, em alusão ao caminho para a COP26 e para a Cúpula sobre o Clima, esta última a ser sediada pelos EUA em 22 de abril próximo", diz o comunicado do governo brasileiro.
Biden ainda fez referência às viagens que realizou ao Brasil como vice-presidente dos EUA, durante a gestão de Barack Obama. Bolsonaro, apesar de ter enviado uma carta cumprimentando Biden pela eleição, foi um dos últimos presidentes do mundo a reconhecer a vitória do democrata e chegou a cogitar a possibilidade de ter havido fraude na eleição presidencial norte-americana.
Vale destacar que na quarta-feira (18/3), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que gostaria de pedir a Biden uma reunião extraordinária do G20 para discutir vacinas contra a Covid-19 e pediu que o presidente norte-americano doe imunizantes que sobrarem na campanha de vacinação nos EUA ao Brasil ou a países mais pobres. Lula declarou ainda que Biden é um "novo sopro para a democracia" e que não faz esse pedido para o governo brasileiro porque não acredita nele.
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