7 de Setembro: em meio ao julgamento, bolsonaristas organizam ato no Farol

Julgamento de Bolsonaro motiva ato de bolsonaristas no Farol da Barra neste 7 de Setembro

Por João Tramm.

Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por sua suposta participação em atos golpistas, apoiadores do ex-chefe do Executivo decidiram promover uma manifestação neste domingo (7), data em que o país celebra a Independência do Brasil. O ato está programado para ocorrer no Farol da Barra, em Salvador, sob a organização do movimento Reaja Brasil.

Segundo a convocação feita por parlamentares bolsonaristas nas redes sociais, o encontro terá início às 9h da manhã.

07 de Setembro: Em meio ao julgamento, bolsonaristas organizam ato no Farol

Em vídeo publicado em suas redes, o deputado federal Capitão Alden (PL) ressaltou que o 7 de Setembro ganha importância especial neste ano. “Esse ato é em defesa da liberdade de expressão e contra a perseguição que vem sendo feita ao presidente Bolsonaro e a todos nós que acreditamos nesse projeto. O que está em jogo não é apenas a política, mas o direito de cada brasileiro se manifestar sem medo de censura ou retaliação”, declarou o parlamentar.

O deputado estadual Diego Castro (PL) também convocou apoiadores e afirmou que a mobilização será uma reação da Bahia ao que considera perseguição política. “Neste domingo, 7 de setembro, no Farol da Barra, vamos juntos às ruas contra a tirania e a perseguição política escancarada. É agora ou nunca. Esse é o momento de mostrar que não aceitamos calados o que está acontecendo com o presidente Bolsonaro e com todos aqueles que defendem o nosso projeto de país. A Bahia vai dar a sua resposta”, disse o deputado.

Moraes diz que não aceitará intimidação

O ministro relator da ação penal relacionada à trama golpista, Alexandre de Moraes, iniciou o julgamento  na manhã desta terça-feira (2), com um discurso no qual enviou mensagens contundentes contra a tentativa de ruptura democrática. Este é o primeiro dia de julgamento do 'núcleo duro', ou seja, os supostos responsáveis pela tentativa de golpe, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Esse é o papel do Supremo Tribunal Federal, julgar com imparcialidade e aplicar a Justiça a cada um dos casos concretos, independentemente de ameaças ou coação, ignorando pressões internas ou externas”, assegurou o ministro. 

A fala faz referência as ações políticas, como a anistia que os bolsonaristas tentam emplacar no Congresso Nacional, bem como o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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