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Comandante do Exército diz que instituição não tem partido; "não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar"

Comandante do Exército diz que instituição não tem partido; "não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar"

Por Da Redação

Comandante do Exército diz que instituição não tem partido; "não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar"Valter Campanato/ Agência Brasil

O comandante do Exército Brasileiro, general Edson Pujol, disse nesta sexta-feira (13/11) que a instituição não tem partido e não é "de governo". A afirmação foi feita durante seminário sobre a Defesa Nacional, com apresentação de ações e estruturas das Forças Armadas. A informação é do Correio Braziliense.


"Não somos instituição de governo, não temos partido. Nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências de determinado governo por período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação, elas são instituições de Estado, permanente. Não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar em como cumprir as nossas missões", disse o general.


Pujol ressaltou a falta de estrutura do Exército, dizendo tratar-se de um dos menores do mundo, quando se observa a extensão territorial do país. Os problemas vieram à tona após o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) insinuar um possível embate contra os Estados Unidos, liderados por Joe Biden, quando disse que "quando acaba a saliva, tem que ter pólvora"


Para o general, entretanto, as forças armadas não tem "condições". "Quando tivermos uma ameaça real e uma agressão à nossa soberania, à nossa fronteira, a sociedade vai dizer que 'as Forças Armadas têm que nos defender'. Mas, para isso, tem que ter Forças Armadas em condições", afirmou.


Na última quinta-feira (12/11), em transmissão ao vivo promovida pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), o comandante disse que os militares não querem fazer parte da política. “Não queremos fazer parte da política governamental ou política do Congresso Nacional, e muito menos queremos que a política entre no nosso quartel, dentro dos nossos quartéis. O fato de, eventualmente, militares serem chamados a assumir cargos no governo, é decisão exclusiva da administração do Executivo”. 


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