"Não vai ficar impune", diz mãe de jovem morto em restaurante sobre júri popular; assista

"Não vai ficar impune", diz mãe de jovem morto em restaurante sobre júri popular; assista

Por Da Redação.

"Não vai ficar impune", diz mãe de jovem morto em restaurante sobre júri popular; assistaDivulgação

Ao receber a notícia do júri popular dos acusados de participação na morte do seu filho caçula, Guilherme Santos, então com 17 anos, Dona Rosilândia desabafou. "Pelo menos [a Justiça] está mostrando que não vai ficar impune. A gente, que perde, que sabe o que está sentindo", disse em entrevista ao Aratu Notícias - AN desta terça-feira (23/7).

O crime aconteceu no dia 17 de abril de 2017. Guilherme foi atingido por um disparo de arma de fogo quando colhia frutas, junto com mais três amigos, no pomar do restaurante Amado, no bairro do Cabula, a 500 metros de sua casa. O corpo do adolescente chegou a ficar desaparecido por dois dias, até ser encontrado pelo Corpo de Bombeiros.

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Na época, o dono do restaurante, o chef de cozinha Luiz Gilberto de Andrade Pimentel, mais conhecido como "Beto Pimentel", disse que os jovens tentaram entrar na área privada do estabelecimento. Contudo, a história mudou com a prisão do ex-funcionário Fabilson Nascimento Silva, que confessou o crime, mas alegou tiro acidental, em um primeiro momento.

Durante apresentação à imprensa, porém, afirmou que foi "induzido a atirar". Por isso, as investigações trabalharam com a hipótese de ele ter recebido ajuda de uma ou mais pessoas.

JÚRI POPULAR

Beto Pimentel e o segurança Antônio Santos Batista vão a júri popular após a Justiça negar recurso apresentado pelos advogados, em maio deste ano. Os dois foram indiciados pela morte do adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, de 17 anos, em abril de 2017.

Quando a denúncia foi aceita, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) considerou o crime como homicídio qualificado. A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Antônio Luciano Assis, foi recebida pela juíza Andrea Sarmento Netto, que manteve a prisão preventiva de Fabilson e proibiu Beto Pimentel de se ausentar de Salvador sem autorização judicial. Ela destacou a existência de prova da materialidade do delito, assim como indícios de autoria delitiva, com base em depoimentos testemunhais colhidos nas fases inquisitiva e judicial, para manter a sentença. Ainda segundo a magistrada, "as provas coligidas apontam indícios da prática do crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver pelos embargantes".

DEFESA

Ao AN, o advogado de defesa dos réus, Alano Frank, disse que vai recorrer da decisão: "Se nossos recursos não forem acolhidos, ainda temos a possibilidade de ir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)".

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