Mulheres denunciam agressões durante passagem do bloco As Muquiranas na avenida

Mulheres denunciam agressões durante passagem do bloco As Muquiranas na avenida

Por Da Redação.

Mulheres denunciam agressões durante passagem do bloco As Muquiranas na avenidaReprodução/ Paula Fróes/Facebook

Um dos maiores blocos do Carnaval de Salvador está sendo alvo de denúncias nas redes sociais por parte de mulheres que acusam os associados do As Muquiranas. Desde a segunda-feira (13/2) relatos no Facebook denunciam casos de assédio sexual, violência física e homofobia sofridos na passagem do bloco pelo Circuito Osmar (Campo Grande).

Em uma das publicações, um casal de fotógrafas acusam os integrantes do bloco de danificarem o equipamento com um jato de água durante a passagem das duas pelo circuito em direção ao Camarote Oficial do Governo, local em que uma delas trabalhava.

” Nossa caminhada foi interrompida por um jato de água, sem sentido nenhum, na nossa cara, e com a nossa indignação e solicitação de respeito, foi como se houvéssemos aberto o portal do inferno. Eram os nossos gritos de ?covardes! mulher não é fantasia! suas desgraças!? de um lado e de outro, risadas, insultos homofóbicos e jatos e mais jatos de água na nossa cara e na câmera, porque, naquele momento, a câmera era a nossa única arma em mãos, contra umas 20 armas de água”, disse Paula Fróes e Maria Carolina na publicação.

Ainda de acordo com a publicação, um ambulante tentou interferir para ajudar as jovens, mas também chegou a ser hostilizado pelos foliões. Elas foram até um posto policial na região do Politeama e durante o atendimento foram orientadas pelos policiais para formalizarem a denúncia em uma Delegacia.

Nos comentários da postagem, outras mulheres aproveitaram o espaço para denunciar mais casos de agressões sofrido durante a passagem das Muquiranas na avenida, uma mulher alega ter sido queimada com uma bituca de cigarro ao tentar se defender dos assédios dos homens que, neste carnaval, se travestiram de Carmen Miranda.

A publicação gerou revolta e desencadeou uma campanha por meio da hashtag “#UmCarnavalSemMuquiranas”, em que as pessoas nas redes sociais usaram para criticar agressões e assédios de associados do bloco que são frequentes.

ATENÇÃO!A postagem do facebook da Paula Fróes foi apagada e a conta dela bloqueada. Provavelmente denunciaram a…

Posted by Maria Carolina on Dienstag, 13. Februar 2018

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