Trump ordena que Harvard proíba matrícula de estudantes estrangeiros
Presidente dos EUA, Donald Trump, revogou possibilidade de Harvard matricular estrangeiros
Por Da Redação.
O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, revogou a possibilidade de a Universidade de Harvard matricular estudantes estrangeiros e determinou que os alunos de fora do país atualmente inscritos na instituição se transfiram para outras. Caso contrário, podem perder o status legal no país. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA.
De acordo com o comunicado oficial, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, ordenou o encerramento da certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (SEVP, na sigla em inglês) da Universidade de Harvard.
A medida teria sido motivada pela recusa da universidade em fornecer informações previamente solicitadas sobre determinados estudantes estrangeiros com visto, segundo o Departamento.
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“Esta administração está responsabilizando Harvard por promover a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus”, declarou Noem. “É um privilégio, não um direito, para as universidades matricularem estudantes estrangeiros e se beneficiarem de seus pagamentos de mensalidades mais altas para ajudar a aumentar suas dotações multibilionárias.”
Em resposta, Harvard classificou a medida como ilegal e retaliatória. Em nota, a universidade afirmou: “A ação do governo é ilegal. Estamos totalmente comprometidos em manter a capacidade de Harvard de receber estudantes e acadêmicos internacionais, que vêm de mais de 140 países e enriquecem a universidade - e esta nação - imensamente.”
A Casa Branca não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.
A decisão marca uma nova escalada na campanha do governo Trump contra Harvard, universidade da Ivy League localizada em Cambridge, Massachusetts. A instituição tornou-se um dos alvos mais proeminentes da administração republicana.
Trump vem promovendo uma série de reformas direcionadas a universidades e escolas privadas, que, segundo ele, estariam disseminando ideologias "antiamericanas", marxistas e de "esquerda radical". O presidente tem criticado publicamente a contratação de figuras ligadas ao Partido Democrata para cargos de professor e de liderança na instituição.
Com informações da Reuters
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