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Trump assina decreto que taxa aço e alumínio; Brasil é afetado
Trump estabeleceu um imposto de 25% para alumínio e aço
Por Da Redação.
Na noite de segunda-feira (10/02), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou medidas executivas que aplicam tarifas às importações de aço e alumínio.
Trump estabeleceu um imposto de 25% para alumínio e aço, além de revogar isenções e cotas isentas de impostos para grandes fornecedores, incluindo Canadá, México, Brasil e outros países.
"Hoje estou simplificando nossas tarifas sobre aço e alumínio", afirmou. "É 25% sem exceções ou isenções [...] A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos Estados Unidos, não em terras estrangeiras", disse o presidente americano.
Foto: Reprodução | Instagram
Contudo, ele afirmou que poderia considerar uma exceção para a Austrália, devido ao superávit comercial dos Estados Unidos nas transações comerciais com o país.
Ainda não foram revelados os detalhes do plano de Trump — espera-se que isso seja feito ainda nesta semana. Ele afirmou aos jornalistas que "tarifas recíprocas" seriam aplicadas a países que tributam as importações dos Estados Unidos nos próximos dois dias.
Brasil será uma das nações mais impactadas pelas taxas
As tarifas são utilizadas como obstáculos ao comércio pelos países. Ao implementá-las, o governo inibe as importações ao elevar os preços dos produtos importados em comparação aos nacionais. Além disso, o aumento de preços pode resultar no arrefecimento da procura pelos produtos.
As medidas impactam principalmente o Canadá, que é o principal fornecedor de aço e alumínio importados pelos Estados Unidos. No entanto, Brasil, México e Coreia do Sul também são importantes produtores de aço para os Estados Unidos.
Foto: Reprodução | Instagram
O principal afetado pelas medidas é o Canadá — que é a maior fonte de aço e alumínio importados pelos EUA. Mas Brasil, México e Coreia do Sul também são grandes fornecedores de aço aos EUA.
O Brasil é o nono maior produtor de aço bruto do mundo, atrás de China, Índia, Japão, EUA, Rússia, Coreia do Sul, Alemanha e Turquia.
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