Papa Francisco é acusado de usar termo ofensivo ao relatar que gays não devem ser padres
Ele teria dito, em italiano, que já havia frociaggine (um termo pejorativo para se referir a gays) demais na Igreja Católica
O Papa Francisco teria usado uma linguagem extremamente ofensiva em um episódio que pode ter um impacto profundo na forma como sua posição em relação à homossexualidade é percebida. A informação foi publicada, nesta quinta-feira (27/5), pela BBC News Brasil.
Segundo a publicação, quando questionado na Conferência Episcopal Italiana se os homens gays deveriam ser autorizados a receber treinamento para o sacerdócio, desde que permanecessem celibatários, o Papa Francisco respondeu que não.
A publicação acrescenta que, há relatos de que ele disse, em italiano, que já havia frociaggine (um termo pejorativo para se referir a gays) demais na Igreja Católica.
Ainda de acordo com a BBC, embora essa suposta fala tenha acontecido em uma reunião a portas fechadas, ela foi revelada pela primeira vez pelo site italiano Dagospia.
As supostas falas do Papa na reunião causaram surpresa pois, muitas vezes, ele defendeu publicamente o respeito com os homossexuais. Apoiadores progressistas do Papa há muito que argumentam que, embora pouco tenha mudado pragmaticamente nos direitos dos homossexuais no catolicismo, o Papa Francisco mudou o tom da abordagem da Igreja.
No início do seu papado, ressaltou a BBC, quando questionado sobre os gays, o Papa chegou às manchetes ao responder: “Quem sou eu para julgar?”
Recentemente, ele criou incômodo entre católicos mais tradicionais ao dizer que os padres deveriam, em algumas circunstâncias, poder abençoar casais do mesmo sexo e tem falado frequentemente que os homossexuais são bem-vindos na Igreja.
Alguns começaram a sentir que ele estava preparando o terreno para permitir que homens gays treinassem para o sacerdócio, desde que permanecessem celibatários como outros padres. O Vaticano ainda não comentou o episódio.
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