Israel está preparando invasão terrestre na Faixa de Gaza, afirma primeiro-ministro
Sem informar detalhes da ação, Netanyahu pediu ainda que os palestinos que habitam a região saiam do local, mas também não informou como se daria essa retirada
Créditos da foto: Abir Sultan/Agência Lusa
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o exército do país está se preparando para invadir a Faixa de Gaza por vias terrestres. A informação foi dada televisionada nesta quarta-feira (25/10). O alvo da ação é o grupo extremista Hamas.
"Estamos atuando para obter as melhores condições para começar a guerra", comentou. "Quando entrarmos em Gaza, quando começar a guerra, não haverá nada que nos detenha para chegarmos ao objetivo. Temos apenas uma coisa para o Hamas, o fogo.", disse o premier.
Sem informar detalhes da ação, Netanyahu pediu ainda que os palestinos que habitam a região saiam do local, mas também não informou como se daria essa retirada.
O Ministério da Saúde de Gaza, mais de 6,5 mil palestinos foram mortos em bombardeios feitos por Israel, desde o início dos confrontos, em 7 de outubro.
A Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (URRWA) alertou que o combustível sob controle da entidade deve acabar na noite desta quarta, caso não seja permitida a entrada do insumo por meio de ajuda humanitária.
Até o momento, não foi autorizada a entrada de combustível no enclave palestino. As autoridades israelenses alegam que há combustível em Gaza sob controle do Hamas e não permitem a entrada do produto. Já representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que – sem combustível – não poderá ter ajuda humanitária na região.
LEIA MAIS: Baiana em Israel fala sobre viver em um país em guerra: ‘Como se fosse nos tempos do coronavírus’
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Até o momento, não foi autorizada a entrada de combustível no enclave palestino. As autoridades israelenses alegam que há combustível em Gaza sob controle do Hamas e não permitem a entrada do produto. Já representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que – sem combustível – não poderá ter ajuda humanitária na região.
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