Dois funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros nos EUA

Os dois funcionários da embaixada de Israel foram mortos em frente ao Museu Judaico de Washington

Por Da Redação.

Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21), em frente ao Museu Judaico de Washington, segundo confirmou a secretária norte-americana de Segurança Interna, Kristi Noem. O crime levou o governo israelense a reforçar a segurança em suas missões diplomáticas ao redor do mundo.

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Embaixadores de Israel estavam noivos | Divulgação/Embaixada de Israel

As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim. De acordo com o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, eles eram um casal e planejavam ficar noivos. “Ele havia comprado um anel nesta semana com intenção de propor nos próximos dias, em Jerusalém”, relatou o diplomata.

Segundo o Departamento de Polícia de Washington, o autor dos disparos foi Elias Rodriguez, morador de Chicago. Ele tentou fugir após o ataque, entrando no museu, mas foi capturado por um segurança. No momento da prisão, Rodriguez confessou o crime e indicou o local onde havia descartado a arma utilizada. Ainda algemado, gritou várias vezes: “Palestina livre, Palestina livre”. A motivação do ataque ainda está sendo investigada e não foi descartada a hipótese de ligação com o terrorismo.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, lamentou os assassinatos em uma publicação nas redes sociais. “Este é um ato desprezível de ódio, de antissemitismo, que custou a vida de dois jovens funcionários da embaixada israelense. Os Estados Unidos e Israel permanecerão unidos em defesa de nosso povo e de nossos valores compartilhados. O terror e o ódio não nos quebrarão”, escreveu.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também se pronunciou. “Meu coração lamenta pelas famílias dos jovens amados, cujas vidas foram interrompidas em um momento por um assassino antissemita abominável. Somos testemunhas do terrível custo do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel. Isso deve ser combatido ao máximo”, afirmou.

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Foto: Benjamin Netanyahu | Wikimedia Commons

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