Cardeais discutem sucessão de Francisco e podem definir data do conclave

Os cardeais da Igreja Católica estão reunidos em Roma e podem definir ainda nesta segunda-feira (28) a data de início do conclave que escolherá o sucessor do papa Francisco.

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Questionado sobre o processo de sucessão, o cardeal argentino Ángel Sixto Rossi, arcebispo de Córdoba, afirmou que há "esperança de unidade" entre os eleitores. A escolha do novo pontífice deve refletir as direções pastorais de Francisco, como o foco nos marginalizados e a oposição a conflitos armados. 

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No entanto, alas mais conservadoras defendem o retorno a uma ênfase maior nas doutrinas tradicionais, característica dos pontificados de João Paulo II e Bento XVI.

O cardeal britânico Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, minimizou possíveis divisões internas e destacou o papel do próximo papa em manter a Igreja unida. "O papel do papa é essencialmente nos manter unidos, e essa é a graça que recebemos de Deus", declarou.

O cardeal venezuelano Baltazar Enrique Porras Cardozo demonstrou otimismo quanto à rapidez da decisão. Segundo ele, uma escolha poderá ser feita "em dois ou três dias" após o início do conclave.

Atualmente, o Colégio Cardinalício é composto majoritariamente por cardeais nomeados por Francisco nos últimos 12 anos. Dos 135 cardeais com direito a voto, muitos tiveram pouco ou nenhum contato anterior entre si, o que, segundo analistas, pode aumentar a imprevisibilidade do processo, que exige maioria qualificada de dois terços.

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