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Terremoto de magnitude 7,8 atinge costa da Rússia e há riscos de tsunami
A região onde aconteceu o terremoto na Rússia é a mesma onde, em julho, ocorreu um abalo com magnitude 8,8
Por Dinaldo dos Santos.
Um terremoto de magnitude 7,8 atingiu, na madrugada desta sexta-feira (pelo horário local), a costa leste da Rússia. A situação gera risco de tsunami na região e no Havaí, nos Estados Unidos.
O tremor aconteceu na região de Petropavlovsk-Kamchatsky, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O primeiro abalo sísmico ocorreu a uma profundidade de 10 km. Outros quatro de magnitude 5 aconteceram em seguida.
A região é a mesma que registrou tremor considerado "mais forte em décadas" há dois meses. O abalo se deu no m}es de julho, um forte tremor de magnitude 8,8, que também atingiu parte do Japão e deixou duas mil famílias desabrigadas.
Risco de terremoto no Brasil
Apesar de o Brasil está situado em uma área geográfica que não favorece acontecimentos dessa magnitude, geralmente, situações como essas sempre deixam preocupadas as populações que convivem com ocorrências de tremores menores.
Somente na Bahia, ao longo do mês de julho, foram registrados quase 20 tremores de terra, conforme levantamento do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis /UFRN). No total foram 17 sismos, que apresentaram 71% das ocorrências na região Nordeste.
Na última terça-feira (16), tremores de terra com magnitude entre 2,8 e 3,2 graus na Escala Richter foram registrados em Belo Horizonte e municípios da Região Metropolitana da capital mineira, como Ribeirão das Neves e Contagem.
Contudo, não há motivos para relacionar preocupação em território brasileiro, baseado com os grandes eventos da Rússia e Japão. Em julho, o Aratu On obteve essa confirmação ao conversar com um especialista do LabSis /UFRN.
Segundo o geofísico e sismólogo, Eduardo Alexandre Menezes, o evento não tem efeito na costa brasileira. "Onde aconteceu é uma área conhecida de grandes terremotos, sem qualquer relação com o nosso território", garantiu.
O especialista explicou que Japão e Rússia estão nem uma região altamente sísmica e, embora a onda tenha uma alta propagação, a energia se dissipa e a distância impede que tremores atinjam o Brasil.
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