FIM DE UMA ERA DOURADA: Sheilla e Fabiana anunciam aposentadoria e futuro do vôlei é incerto

Símbolos de uma era vitoriosa do vôlei feminino, Sheilla e Fabiana se despedem da seleção sem o tão sonhado e inédito tri-olímpico consecutivo. A geração que cresceu assistindo as meninas ficará órfã das atletas e suas jogadas matadoras. Após a queda contra a China por 3 sets a 2 na noite de terça-feira (16/8) nas quartas de final das Olimpíadas Rio 2016, as veteranas anunciaram suas aposentadorias.

Em uma derrota inesperada e jogo difícil, as favoritas ao ouro encerraram um ciclo campeão. ?A gente sabia que seria um jogo duro, de cinco sets. A gente sabia que a China era uma das favoritas. Foi um jogo duro até o final. Eu fico triste, a tristeza é geral. Não era o jeito que eu queria sair da seleção?, lamentou Sheilla.

Fabiana, capitã do time também comentou sobre sua saída. ?Não sei o que falar agora. A minha ficha não caiu ainda. Estou um pouco abobada. Não consigo falar sobre o jogo. A única coisa que eu não posso deixar de fazer é exaltar a nossa equipe. Por ser meu último ano (na seleção), eu não gostaria de ter saído assim. Eu queria ganhar medalha, disse Fabi ao se despedir.

O início do próximo ciclo olímpico é incerto, Jaqueline Carvalho outra referencia do time apesar de não ter confirmado sua saída, dá indícios de que este pode ter sido o fim da sua trajetória na seleção.

O que será do vôlei feminino em 2020?

Natália é a herdeira do legado do ciclo de ouro que se encerra e promete ser a referência para a nova geração.

Thaísa, principal jogadora e Bicampeã deve continuar para dar sustentação ao novo time.

Dani Lins ainda não decidiu seu futuro, mas tem condições de chegar a 2020.

Léia que não foi tão bem na Olimpíada Rio 2016 se desculpou com a torcida e seu futuro ainda não está definido. Com o corte de Camila Brait na Rio 16, a líbero antecipou sua aposentadoria, mas Laís de 20 anos é uma grande promessa para a posição.

Gabi é a jogadora mais promissora deste novo ciclo, apesar de ter ficado no banco nesta Olimpíada, a jovem de 19 anos é a maior aposta da seleção para 2020.