Após congelamento de 2,4 bilhões do orçamento do MEC em 2022, professores da UFBA fazem protesto em Salvador
De acordo com fontes que estão no local, um ato nacional a favor da educação está marcado para o dia 18 de outubro
Após uma assembleia realizada na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no bairro do Canela, em Salvador, professores da instituição marcharam até a praça do Campo Grande em protesto contra o bloqueio de R$ 2,4 bilhões do orçamento do Ministério da Educação realizado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) durante este ano.
De acordo com fontes que estão no local, um ato nacional a favor da educação está marcado para o dia 18 de outubro.
O novo bloqueio de verbas para a educação foi divulgado na quarta-feira (5/10), em um ofício enviado para as universidades, escolas e institutos federais de todo o Brasil. Alunos do Diretório Central de Estudantes da UFBA (DCE) também participam do movimento.
O anúncio do congelamento de verbas preocupa os docentes e reitores das universidades federais, que já passaram por outros cortes este ano. A União Nacional dos Estudantes (UNE), que está alinhada ao movimento dos professores, divulgou o decreto na noite de quarta-feira.
🚨URGENTE 🚨
Governo Federal confisca saldo de todas as contas do Institutos e Universidades Federais, nesta quarta, 05/10/22, e não deixa nenhum centavo para pagar nada! pic.twitter.com/hl7gVjRbK3
— UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES 🎓✊🏿 (@uneoficial) October 5, 2022
Com esse novo bloqueio, os institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contabilizam um corte de R$ 300 milhões. Nesse último decreto, foram congelados R$ 147 milhões. Em junho, houve um congelamento de R$ 153 milhões.
Em relação às universidades federais, esse número é ainda maior: somando os cortes do meio do ano aos de agora, as instituições perderam R$ 763 milhões com relação ao que foi aprovado no orçamento de 2022.
Governo federal faz novo corte na educação e inviabiliza funcionamento das universidadeshttps://t.co/clwYpRhPO9#Orçamento #universidade #universidadefederal #educaçao
— Andifes (@Andifes) October 5, 2022
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou, em nota, que o novo corte na educação "inviabiliza o funcionamento das universidades". "Essa limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável", diz o comunicado.
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