Professor de Direito defende discussão sobre regulação das redes sociais
Uirá Menezes defende que regulação das redes sociais é fundamental para resguardar privacidade, intimidade e padrões de consumo dos brasileiros
Por Matheus Caldas.
A inteligência artificial e a regulação das redes sociais são dois dos temas mais discutidos na sociedade atual e é tema de embates das big techs com governos e instâncias do Judiciário ao redor do mundo.
Apesar deste cenário, o professor de Teoria e Filosofia do Direito da universidade do Estado da Bahia (Uneb), Uirá Menezes, defende que a regulação das redes sociais é fundamental para resguardar privacidade, intimidade e padrões de consumo dos brasileiros.
Entrevistado desta terça-feira (18) do Linha de Frente Jus, Menezes ressalta que, atualmente, a inteligência artificial possui ingerência sobre plataformas de saúde, educação e Justiça. “Nossos dados estão sendo capturados a todo momento para alimentar plataformas e não temos tantas informações de como esses dados são coletados, processados e treinados”, protesta.

Para ele, a vida, atualmente, é “completamente atravessada” pelas plataformas digitais. “A gente precisa ter um pouco mais de transparência a respeito de como esses dados são coletados e como essas ferramentas funcionam para que possamos, eventualmente, pensar em regulação e controle dessa atividade para evitar violação e agressão de direitos da população”, diz, ao defender discussões a respeito da regulação das redes sociais.
“A primeira coisa que fazemos ao acordar é pegar no celular e, antes de dormir, desligamos o celular e colocamos na cabeceira”, acrescenta.

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