Prado: PM reforça segurança em assentamento do MST após ataque; movimento diz que grupo bolsonarista promoveu invasão
O movimento aponta que os responsáveis pelo ataque frequentam o Casarão Brasil, espaço de articulação bolsonarista situado em Teixeira de Freitas
Créditos da foto: Divulgação / MST-BAGuarnições de unidades especializadas da Polícia Militar reforçam, nesta terça-feira (2/11), o patrulhamento no assentamento Fábio Henrique do Movimento Sem Terra (MST), situado em Prado, a 791 km de Salvador. A medida foi determinada pelo secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo Mandarino.
O local sofreu um ataque no último domingo (31/10), quando homens armados atearam fogo em veículos e fizeram integrantes do MST de reféns. A Polícia Civil investiga o caso.
O caso foi registrado na Delegacia Territorial (DT) de Teixeira de Freitas. Testemunhas informaram nomes dos possíveis autores.
"Não vamos tolerar esse tipo de ação na Bahia. Determinei prioridade no caso e chegaremos aos autores", afirmou Mandarino.
Em nota publicada no último domingo em seu site oficial, o MST assegura que “o atentado faz parte de uma ação coordenada, com apoio de grupos bolsonaristas a nível local e nacional, que financiam e recrutam milicianos com objetivo específico de atacar” o MST.
A entidade aponta que os responsáveis pelo ataque frequentam o Casarão Brasil, espaço de articulação bolsonarista situado em Teixeira de Freitas.
Segundo a direção nacional do movimento, casas foram depredadas. Dois ônibus de agricultores e carros de passeio foram incendiados.
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