"Perdi as duas mamas": mulheres denunciam cirurgião por erro médico e negligência; vídeo
Uma outra paciente, que preferiu não ser identificada, contou que as mamas dela necrosaram logo após a cirurgia. Depois de diversas complicações, ela conta que o cirurgião teria feito um novo procedimento de forma inadequada.
Créditos da foto: Reprodução/TV Aratu
"Eu não tive câncer, por que vou ter que aceitar isso?". Esse foi o questionamento que Joana Tamandaré fez ao cirurgião plástico Rossini Teobald Ruback, responsável pelos procedimentos de mamoplastia com prótese e lipoaspiração, que ela realizou em 2016, no sul da Bahia. Segundo a paciente, após um longo processo infeccioso, ela precisou realizar mastectomia e acabou perdendo as duas mamas.
"Fiquei quase um ano sem mama e, além de tudo, praticamente careca. Por conta de toda a situação que eu passei, eu desenvolvi uma alergia alimentar severa, perdi mais de 20 kg. Eu sai de casa pra voltar bonita e eu voltei deteriorada", contou emocionada, em entrevista ao vivo para a TV Aratu. Segundo Joana, o médico teria dito que ela precisaria aceitar a situação, pois o que ocorreu teria sido porque o corpo dela teria rejeitado a prótese de silicone. Depois de recorrer a outros especialistas, a paciente acabou colocando a mesma marca de prótese com um outro cirurgião, sem intercorrências. "Devolveu minhas mamas em perfeito estado. Eu hoje posso usar um biquini, me olhar no espelho", relatou Joana, sete anos após a primeira cirurgia.
De acordo com Gustavo Azevedo, advogado da paciente e de outras supostas vítimas do médico, existem mais de 30 relatos parecidos em diversos municípios da Bahia. A maioria das denúncias citam ausência de anestesia no procedimento, complicações no pós-operatório, problemas de infecção grave e negligência. Ao menos 12 processos de pacientes que denunciam o mesmo médico já estão na Justiça.
Uma outra paciente, que preferiu não ser identificada, contou que as mamas dela necrosaram logo após a cirurgia. Depois de diversas complicações, ela conta que o médico teria feito um novo procedimento de forma inadequada. "Ele me costurou em cima de uma maca, sem luva, dentro do consultório, onde ele atende os pacientes dele no HCC (Hospital das Clínicas de Conquista), em Vitória da Conquista", relatou, bastante abalada.
A defesa do médico afirma que todos os casos citados na reportagem teriam sido resultado de problemas infecciosos que são normais do pós operatório. "A cirurgia estética não é diferente de qualquer cirurgia normal e ela tem, sim, riscos. E esse resultado negativo não pode ser sumariamente atribuído ao médico sem passar pelo crivo de uma perícia médica, de um devido processo legal", argumentou Erick Achy, em entrevista por videochamada. "O que se faz aqui são acusações injustas contra o médico, que você passa uma informação e atribui a ele um resultado negativo", disse, em defesa do cirurgião.
Confira a reportagem completa:
LEIA MAIS: ANS suspende comercialização de 32 planos de saúde
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"Fiquei quase um ano sem mama e, além de tudo, praticamente careca. Por conta de toda a situação que eu passei, eu desenvolvi uma alergia alimentar severa, perdi mais de 20 kg. Eu sai de casa pra voltar bonita e eu voltei deteriorada", contou emocionada, em entrevista ao vivo para a TV Aratu. Segundo Joana, o médico teria dito que ela precisaria aceitar a situação, pois o que ocorreu teria sido porque o corpo dela teria rejeitado a prótese de silicone. Depois de recorrer a outros especialistas, a paciente acabou colocando a mesma marca de prótese com um outro cirurgião, sem intercorrências. "Devolveu minhas mamas em perfeito estado. Eu hoje posso usar um biquini, me olhar no espelho", relatou Joana, sete anos após a primeira cirurgia.
De acordo com Gustavo Azevedo, advogado da paciente e de outras supostas vítimas do médico, existem mais de 30 relatos parecidos em diversos municípios da Bahia. A maioria das denúncias citam ausência de anestesia no procedimento, complicações no pós-operatório, problemas de infecção grave e negligência. Ao menos 12 processos de pacientes que denunciam o mesmo médico já estão na Justiça.
Uma outra paciente, que preferiu não ser identificada, contou que as mamas dela necrosaram logo após a cirurgia. Depois de diversas complicações, ela conta que o médico teria feito um novo procedimento de forma inadequada. "Ele me costurou em cima de uma maca, sem luva, dentro do consultório, onde ele atende os pacientes dele no HCC (Hospital das Clínicas de Conquista), em Vitória da Conquista", relatou, bastante abalada.
A defesa do médico afirma que todos os casos citados na reportagem teriam sido resultado de problemas infecciosos que são normais do pós operatório. "A cirurgia estética não é diferente de qualquer cirurgia normal e ela tem, sim, riscos. E esse resultado negativo não pode ser sumariamente atribuído ao médico sem passar pelo crivo de uma perícia médica, de um devido processo legal", argumentou Erick Achy, em entrevista por videochamada. "O que se faz aqui são acusações injustas contra o médico, que você passa uma informação e atribui a ele um resultado negativo", disse, em defesa do cirurgião.
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