‘Caminho que ela escolheu’, diz mãe de mulher executada em Eunápolis
Mulher executada em Eunápolis teria participação na morte do "namorado"
Por Da Redação.
A mãe de Ana Beatriz, mulher executada em Eunápolis nesta terça-feira (24) após testemunhar o assassinato do jovem Matheus Rodrigues de Souza, de apenas 24 anos, se pronunciou nas redes sociais sobre a morte da filha.
Em uma publicação no Instagram, a mãe relatou que a filha tinha consciência do caminho que estava trilhando e afirmou que a morte foi consequência das escolhas erradas que Ana Beatriz fez ao longo da vida.
“Fruto da rebeldia e desobediência, de achar que é dona do mundo. Porque, jovem, a gente não pensa. Parece que tá todo mundo errado, só a gente tá certo. Infelizmente, eu já vinha falando com ela: ‘Ana, você não tem medo de morrer?’, e ela falava: ‘Mãe, eu não tenho medo de morrer, tenho medo da forma como vou morrer’”, contou.
Em seguida, falou ainda sobre o vídeo em que a filha aparece no supermercado no momento da execução de Matheus: "Arrebentada por dentro, mas foi um caminho que ela escolheu. Quem entra nessa merd*, entra sabendo de tudo que pode acontecer", finalizou.
O que se sabe sobre a mulher executada em Eunápolis
O caso teve início na madrugada desta terça-feira (24), quando o jovem Matheus Rodrigues de Souza foi morto a tiros dentro de um mercado, no município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. O crime foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento.
No momento do assassinato, Ana Beatriz aparece nas imagens de segurança tranquila, ao lado do então namorado.
Horas após o homicídio, o corpo de Ana Beatriz foi encontrado esquartejado e abandonado em uma estrada de terra, no bairro Delta Park, a cerca de 10 quilômetros do local onde Matheus foi executado.
Informações preliminares indicam que Ana teria enviado a localização do namorado a criminosos de uma facção rival, o Bonde do Maluco (BDM). Após ter sido descoberta, ela teria sido sequestrada e esquartejada por membros da facção adversária, o Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), facção vinculada ao Comando Vermelho (CV).
Até o momento, a polícia não confirmou oficialmente se Ana Beatriz teve participação direta na ação criminosa ou se foi morta por ter testemunhado o assassinato.
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