Papel estratégico da Ponte Salvador-Itaparica é debatido no Bahia Export

A Concessionária Ponte Salvador-Itaparica participou, nesta quinta-feira (14), do Bahia Export – Fórum Estadual de Logística, Infraestrutura e Transportes, um dos principais eventos do setor na Bahia.

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Claudio Villas Boas, CEO da Concessionária, apresentou a palestra “Ponte Salvador-Itaparica: Novo Eixo Logístico e de Integração da Bahia”, contextualizando a importância do projeto para a interconexão estadual.

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Na apresentação, Villas Boas ressaltou o papel estratégico do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica como um eixo logístico que será capaz de integrar regiões e impulsionar a competitividade econômica do estado.

“Estima-se que 20% dos usuários da BR-324 devem optar pela nova ligação, reduzindo distâncias e custos logísticos”, afirmou.
 
Com extensão total de 46,8 quilômetros, o Sistema será implantado com base em normas internacionais e a partir de estudos técnicos realizados em parceria com instituições como Universidade de São Paulo (USP), Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Marinha do Brasil, Práticos e Governo da Bahia.
 
Entre os diferenciais técnicos do projeto, Villas Boas citou o dimensionamento do vão central (482 metros), planejado para o deslocamento de grandes embarcações; os pilares centrais – trecho estaiado – com 218 metros de altura; e um novo canal de acesso ao Porto de Salvador, que otimizará o fluxo marítimo.

 
Sobre o novo Sistema Viário na capital baiana, conectado à Via Expressa na região entre Água de Meninos e a Calçada, o CEO detalhou que foram analisadas 15 alternativas de conexão. “Adotamos a que se mostrou mais adequada do ponto de vista social, ambiental e econômico”, completou.
 
Claudio Villas Boas também reforçou que a Ponte Salvador-Itaparica é um projeto estruturante para o futuro da logística na Bahia.

“Ao integrar regiões hoje separadas por grandes distâncias, ampliamos mercados, reduzimos custos de transporte e criamos as condições para o início do novo ciclo de desenvolvimento econômico no estado”.

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