Um dos suspeitos de ataque ao ônibus do Bahia é preso por posse de drogas; quatro torcedores já foram identificados

Um dos suspeitos de envolvimento no ataque ao ônibus do Bahia foi detido, na manhã desta quarta-feira (23/3), por porte de drogas. A Polícia Civil informou que o ataque foi tipificado como tentativa de homicídio.

Tudo começou com um cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado por equipes da 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), unidade responsável pelas investigações da ação violenta contra o veículo do time, ocorrida no dia 24 de fevereiro, antes de uma partida da Copa do Nordeste.

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Os agentes alertaram que uma porção de maconha foi encontrada na casa do homem, sendo lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por consumo pessoal de drogas. Ele foi conduzido para a 13ª DT de Cajazeira.

Ainda segundo com as investigações, quatro suspeitos do ataque já foram identificados e prestaram depoimento. O inquérito está em fase de conclusão e laudos periciais complementam as apurações.

DEFESA

O advgado da Torcida Organizada Bamor, Otto Lopes, que o atentado sofrido pelo Esporte Clube Bahia não teria sido um atentado. Para o defensor, as bombas jogadas contra o ônibus que seguia para o jogo contra o Sampaio Corrêa, na Fonte Nova, eram apenas "fogos de artifício" e pode ter sido "acidente".

No dia do ocorrido, a Bamor chegou a divulgar uma nota nas redes sociais repudiando o "ato de vandalismo" e criticando os jornalistas que citaram integrantes da torcida como possíveis suspeitos. Pela gravação de câmeras de segurança no momento do ataque, é possível ver que o grupo ficou no canteiro central aguardando pelo veículo. Assim que avistam o ônibus, o grupo lança os artefatos. Um deles acaba explodindo do lado de fora, perto dos homens. Fogos de artifício também são lançados.

Assim que ocorre a explosão, eles correm para os carros, que haviam sido deixados na pista. Um deles pertence ao presidente da Bamor e o o outro carro também está no nome de outro integrante da torcida organizada.