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Publicada portaria para incentivo à doação e transplantes na Bahia

Publicada portaria para incentivo à doação e transplantes na Bahia

Por Da Redação

Publicada portaria para incentivo à doação e transplantes na BahiaElói Corrêa/GOVBA

A Portaria que institui uma Política Estadual de Incentivo à doação de órgãos e tecidos, e de fomento à realização de transplantes na Bahia foi publicada no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (22). Segundo o governo, com a nova política, serão investidos recursos para ampliar o número de transplantes.


A ideia é que os recursos sejam utilizados, entre outras áreas, para reduzir as dificuldades na realização de transplantes, incluindo estímulo financeiro às equipes médicas e hospitais, até o investimento em equipamentos, exames e medicamentos de alto custo na capital e interior.


O objetivo é desenvolver as atividades propostas em cerca de um ano. Entre as metas estão triplicar a doação e o transplante de córnea no primeiro ano, dobrar a doação de órgãos sólidos no primeiro ano, além de aumentar em 50% o número de transplantes de órgãos sólidos a partir de 2016 e nos anos seguintes, até zerar a fila de espera. A política estadual ainda prevê a realização de procedimentos que não vinham sendo feitos na Bahia, como o transplante cardíaco, desativado desde 2009, e que poderá ser retomado brevemente no Hospital Ana Nery.


Fila de espera

Atualmente, dois mil baianos estão na fila de espera por um transplante de órgão e a expectativa é reduzir esse número e, no caso de alguns órgãos, como a córnea, até zerar a fila de espera. Segundo o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, uma das grandes dificuldades na ampliação do número de transplantes no estado é a autorização familiar para a doação.


Na Bahia, cerca de 70% das famílias com parentes em morte encefálica negam a doação. Por isso, atividades educacionais e campanhas de conscientização devem ser desenvolvidas. ?O esclarecimento sobre o procedimento de doação deve começar desde cedo, e a equipe médica deve continuar sendo acompanhada, para estimular a realização de protocolos que comprovem a morte encefálica. Queremos reforçar a educação desde a infância, nas escolas, passando pelas academias e faculdades, educando os profissionais, participando mais ativamente na gestão dos hospitais e aumentando esses fluxos?, explica Moura.


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