New Hit: defesa de Dudu diz que ele é 'homem respeitado' e pede 'direito de seguir em frente'
Cantor foi condenado pelo estupro coletivo de duas adolescentes de 16 anos, em 2012, na cidade de Ruy Barbosa, no Centro-Norte da Bahia
A defesa de Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, o Dudu, ex-vocalista da banda New Hit, preso na última segunda-feira (2), emitiu uma nota à imprensa destacando que o episódio ocorrido há mais de 12 anos "não define mais" o artista.
+Ex-cantor da New Hit, Dudu é preso nesta segunda em Salvador
Condenado pelo estupro coletivo de duas adolescentes de 16 anos, em 2012, na cidade de Ruy Barbosa, no Centro-Norte da Bahia, Eduardo respondia ao processo em liberdade. Ele foi sentenciado a 10 anos de reclusão após decisão do juiz Jesaías da Silva Andrade, da Vara Criminal de Execuções Penais e Infância e Juventude.
No comunicado, a advogada de defesa Gabriela Vargas argumenta que, embora a sociedade clame por justiça, é necessário também abrir "espaço para a compaixão". Ela defende que, além da penalização, deve-se considerar que Eduardo já vivenciou as consequências do ato de maneira "profunda e duradoura".
A advogada ainda acrescenta que "reviver esses fatos, com discursos que incitam ao linchamento moral e social, não é apenas desumano, mas também contrário aos princípios fundamentais da ressocialização e do respeito à dignidade de todos os envolvidos".
Desde a denúncia em outubro de 2012, quando Eduardo e outros nove integrantes da banda foram denunciados pelo estupro coletivo, foi apenas, em maio de 2015, que os envolvidos foram condenados, mas, ainda assim, recorreram das sentenças.
A prisão dos acusados ocorreu em 2017, e em 2018, todos foram beneficiados por um habeas corpus coletivo, concedido com base no argumento de que as prisões haviam sido decretadas antes do trânsito em julgado do processo — ou seja, antes que os recursos fossem apreciados de forma definitiva.
Veja o documento:
LEIA MAIS: Policial flagrado jogando homem da ponte é preso em São Paulo
Siga a gente no Insta, Facebook e no X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).