MORTE DE “MARRENO”: A exemplo de Salvador, toque de recolher é imposto também na RMS
MORTE DE “MARRENO”: A exemplo de Salvador, toque de recolher é imposto também na RMS
O “toque de recolher” imposto nos bairros de São Cristóvão e Boca do Rio, em Salvador, nesta sexta-feira (11/8) também foi registrado na Região Metropolitana. A população das cidades de Catu, Simões Filho e Pojuca também registraram ameaças de supostos traficantes enlutados pela morte de Marcelo Batista dos Santos, o “Marreno”.
Em Catu, comerciantes que preferiram não se identificar contaram que algumas lojas foram fechadas. O comandante da 95ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), major Isnard Edson, admite que algumas empresas não abriram, mas frisa que o clima é de tranquilidade. “Estamos nas ruas com reforço da Rondesp e Soint [Serviço de Inteligência]. Não foram registrados confrontos ou anormalidades”, destaca em entrevista ao Aratu Online.
Ainda de acordo com o oficial, a informação que “Marreno” seria enterrado na zona rural de Catu não foi confirmada. “O enterro dele aconteceu às 10h30 em um cemitério particular de Salvador”, finaliza.
Já em Simões Filho, o tom do comando da PM é o mesmo. ?Quem manda aqui é a 22ª CIPM. E quem dá toque de recolher é a PM, pois vamos recolher todos esses marginais para a prisão?, disse o major Fábio Dias. Já em Pojuca, áudios disseminados pelo WhatsApp também ordenavam “toque de recolher”. A informação foi confirmada por moradores da região. Apesar disso, não foram confirmados atos de violência na região.
LEIA MAIS: TOQUE DE RECOLHER: Comerciantes fecham as portas na Boca do Rio após morte de traficante
MORTE
Marcelo Batista dos Santos liderava uma quadrilha de tráfico de drogas que atua em toda a Bahia. Ele e seu comparsa, Anselmo Nascimento Sena, morreram após troca de tiros com policias na Via Parafuso, Linha Verde.
Segundo a Secretaria de Segurana Pública (SSP), “Marreno” estava morando em uma cidade do interior de Alagoas e dando as ordens via telefone (ligações e redes sociais). Com passagem por assalto a banco e tráfico de drogas, era ele também que fazia contato com custodiados no sistema prisional e determinava o assassinato de rivais.
“Ele estava usando um documento falso de identidade com o nome de Mário Batista dos Santos. Isso nos fez perder um pouco de tempo para localizá-lo”, contou o coordenador da Força-Tarefa, major Marcelo Barreto.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos na página facebook.com/aratuonline e também pelo youtube.com/televisaoaratu
*Publicada originalmente às 16h29