Greve de vigilantes fecha bancos e museus na Bahia; categoria reivindica aumento de salário

Os vigilantes que trabalham em toda a Bahia cumpriram a promessa e iniciaram uma greve por tempo indeterminado no início da manhã desta terça-feira (10/3). A informação foi confimada ao Aratu On pelo diretor do sindicato que representa a categoria, Eujackson Araújo.

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De acordo com ele, desde o final da madrugada vigilantes de bancos e teatros foram instruídos a não irem ao trabalho. "Estamos desde as 5h parando os vigilantes", informou. Eujackson acrescentou ainda que "mais de 70%" da categoria não está nos postos. 

Dentre as reivindicações do Sindivigilantes estão o aumento do salário e do valor do ticket de alimentação. "Estamos dois anos sem aumento, enquanto não houver uma negociação, continuaremos parados", argumentou. 

Por meio de nota, o Museu de Arte da Bahia informou que todos os museus de Salvador, administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (Ipac), suspenderam as atividades. Já o Sindicato dos Bancários da Bahia manifestou "solidariedade" à manifestação. 

"Enquanto a paralisação seguir, o Sindicato lembra que a lei federal de nº 7.102/83 tem de ser cumprida, ou seja, uma unidade bancária só pode funcionar com, pelo menos, dois vigilantes. Apesar disso, chegam denúncias de que algumas agências abrem normalmente sem qualquer segurança", lamentou, também por nota. A categoria não soube precisar, porém, a quantidade de agências que abriram sem a segurança em toda a Bahia. 

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