Ex-deputado que se diz dono do Alto do Andu reclama de demolição; "invadiram o meu terreno às 4h da manhã"
Ricardo Gaban informou que entrou com um mandado de segurança para impedir a continuidade da ação de demolição efetuada pelo Inema e obteve um parecer favorável da Seção Cível de Direito Público.
O ex deputado e proprietário da casa de shows no Alto do Andu, Ricardo Gaban, considerou a ação executada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que resultou na demolição total da cerca viva e arrombamento de um depósito contendo bens pessoais da família uma ação truculenta e desrespeitosa. Por força de uma determinação judicial, o espaço, que ficava na Avenida Paralela, em Salvador, foi demolida na manhã desta terça-feira (22/3).
Gaban conta que foi surpreendido com a chegada das equipes do Inema e da polícia ambiental ao terreno. “Eles invadiram o meu terreno às 04h da manhã, destruíram a vegetação, arrancaram árvores e derrubaram a cerca. Um depósito que abrigava bens materiais particulares da minha família também foi arrombado. Fizeram uma completa bagunça”, reclamou.
De acordo com a decisão, o imóvel se encontrava em área do Parque Metropolitano de Pituaçu, que é de propriedade do Estado da Bahia. O político, entretanto, discorda. “Essa ação foi totalmente desrespeitosa e covarde. Eles não tinham ordem judicial e estavam desacompanhados de um oficial de justiça. Tudo que eles me apresentaram, após muita insistência e após destruírem o meu patrimônio foi um documento de 10 anos atrás já sem efeito”, alega.
O empresário conta que possui a área em que atualmente funciona a casa de shows no Alto do Andu há mais de 50 anos. “Essa área pertence a minha família há mais de 50 anos, trata-se de um terreno privado. Na época em que as áreas ao redor do meu terreno foram juntadas para a instituição do Parque metropolitano de Pituaçu todos os proprietários foram indenizados e após isso os respectivos terrenos passaram a compor o parque, mas isso não aconteceu com o meu terreno. Ele é particular”, defende.
Ricardo Gaban informou que entrou com um mandado de segurança para impedir a continuidade da ação de demolição efetuada pelo Inema e obteve um parecer favorável da Seção Cível de Direito Público.
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