Ensino médio da Bahia alcança maior índice da história, mas fica distante da meta nacional
Ensino médio da Bahia alcança maior índice da história, mas fica distante da meta nacional
O ensino médio brasileiro atingiu em 2019 o maior salto no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), desde 2005. Apesar do avanço, a etapa não alcançou a meta prevista para o ano, o que não acontece desde 2013. As informações foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta terça-feira (15/9).
Na Bahia, a rede estadual de ensino alcançou o melhor indice da história. A rede saltou de 2,7, em 2017, para 3,2 em 2019. O número, porém, ficou distante da meta nacional, de 4,8. O Ideb apontou ainda o crescimento nos ensinos Fundamental I e Fundamental II. A Bahia saiu de 4,9, em 2017, para 5,0 em 2019, no Fundamental I. Já no Fundamental II, a rede estadual da Bahia foi a que teve o maior crescimento (15,6%) entre todas as redes estaduais do país, passando de 3,2, em 2017, para 3,7.
O resultado nacional inclui tanto a rede pública como a rede privada de ensino. O Ideb é calculado a cada dois anos para o ensino fundamental e para o ensino médio, com base em dados de aprovação nas escolas e de desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.
A média nacional na avaliação subiu de 3,8 pontos, em 2017, para 4,2, mas continuou distante da meta traçada para 2019, de 5 pontos. Houve uma queda, 0,1 entre a diferença da nota e da média. Todos os estados apresentaram aumento na nota do Ideb, exceto Sergipe, que se manteve estável. Goiás, com 4,8 pontos, foi o único a atingir a meta.
A maior parte das matrículas do ensino médio está na rede pública, as que são geridas pelos estados concentram 97% dos estudantes. O Ideb das públicas estaduais aumentou 0,4, passando de 3,5 em 2017 para 3,9 em 2019. A rede estadual ficou abaixo da meta, em 4,6. Além disso, para cada ano de divulgação o Ideb estabelece metas diferentes, sendo específicas nacionais, por unidade da federação, por rede de ensino e por escola.
Em escolas particulares, que concentram 12,2% das matrículas do ensino médio no país, o Ideb passou de 5,8 em 2017 para 6, em 2019, tendo um desempenho 2,1 pontos superior ao obtido pela rede estadual, sendo que a meta do Ideb era 6,8 para estas escolas. Os maiores resultados foram obtidos pelas escolas privadas de Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.
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