Segunda empresa que forneceria câmeras para uniformes de policiais é reprovada
Como solução, a SSP vai analisar os documentos da terceira empresa colocada na licitação
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que a empresa que seria responsável por fornecer as câmeras que serão utilizadas nas fardas dos policiais baianos não foi aprovada. Segundo o órgão, a decisão se deu pelo fato de ela não atender às demandas solicitadas pelo edital, apresentando inconsistência nas imagens geradas pelos equipamentos. A informação foi confirmada nesta terça-feira (12/9).
Como solução, a SSP-BA vai analisar os documentos da terceira colocada na licitação. Após essa fase, não existindo impedimentos, será marcada uma nova prova de conceito, com acompanhamento do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado, da Auditoria Geral do Estado, da Defensoria Pública do Estado e de Organizações Não Governamentais (ONGs).
A primeira empresa não conseguiu comprovar a sua atuação no Brasil e, por conta disso, a possibilidade de ela oferecer os serviços ao Governo da Bahia já havia sido descartada. Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (11/9), o governador Jerômimo Rodrigues explicou a situação:
“A primeira empresa apresentou documentos internacionais, mas não comprovou atuação no Brasil. A segunda foi chamada e fez tudo correto com a documentação. Mas, na hora mais importante pra gente, que era a emissão do relatório, a empresa não fornecia o relatório com a responsabilidade que queremos ter, para saber onde estava o policial, onde estavam. Chamamos a terceira, e estamos nessa fase agora reiniciando todo o novo processo”.
Esta instituição participou da prova de conceito promovida com as empresas desclassificadas. No teste, serão avaliadas as especificações do equipamento para garantir o atendimento a todas as necessidades determinadas no edital. Vale destacar que os nomes dos participantes não foram revelados.
HISTÓRICO DO PROCESSO
O processo de contratação iniciou-se em 2021, mas, em 2022, travou. No ano passado, o ex-governador Rui Costa (PT) disse que, ainda em sua gestão, os agentes teriam os equipamentos instalados em suas fardas. Isto, contudo, não aconteceu.
O projeto foi questionado durante o processo eleitoral pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), tido como favorito durante parte do período pré-eleição para vencer a disputa pela cadeira de governador. Ele afirmava que, por ora, não aderiria ao projeto, cujos testes tiveram início em agosto de 2021.
Após o pleito, a continuação do processo foi assegurada pelo novo governador, Jerônimo Rodrigues (PT), no dia 3 de janeiro, em um dos seus primeiros atos à frente do Palácio de Ondina.
“Vamos trazer, para as fardas de policiais, as câmeras. Qualquer serviço público parte do básico de transparência. Temos uma PM com inteligência. No é uma ameaça aos policiais, pelo contrário, é uma proteção, mais um recurso para garantir a qualidade do serviço da PM”, explicou o petista, na ocasião.
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